PÁGINAS

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

SONETO

Massilon Ferreira da Silva¹

Ao morrer que me deixem ser levado
Em pomposo cortejo que evolui
Em cantos solenes entoados,
Qual soberano egípcio (que não fui)

Depositem meu corpo inanimado
Num sarcófago envolto em ouro e prata,
E por companheiros, bem ao lado,
O wisk e o cigarro de Sinatra.

Sob a luz de uma estrela radiosa
E ao som de melodias eloquentes,
Habitarei entre jardins em Nínive.

Adornado com pétalas de rosas,
Embriagar -me - ei eternamente
De amor das mulheres que não tive.
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