Por Etevaldo
Amorim
Na década de 70 do
Século XIX, durante o reinado de Dom Pedro II, o Império do Brasil viveu uma
das suas maiores crises.
A religião oficial era
a Católica Apostólica Romana e o Imperador tinha poderes de nomear os membros
do clero, amparado pelo regime de Padroado, que oficializava uma pacífica e
conveniente convivência entre a Igreja e o Império Português. Entretanto, em
1864, o papa Pio IX emitiu uma bula determinando que todos os católicos
envolvidos com a prática da maçonaria fossem imediatamente excomungados da
Igreja.
O Imperador brasileiro não
reconheceu a ordem dada pela Santa Sé o que, em princípio, não teve maiores
repercussões, tendo em vista que a maioria dos clérigos brasileiros apoiava
incondicionalmente o regime monárquico. Mas os bispos de Olinda e Belém
preferiram acatar a orientação de Pio IX, promovendo a expulsão dos párocos
envolvidos com a maçonaria.
A reação do Governo foi
dura e imediata, impondo aos bispos uma condenação à reclusão e prestação de
trabalhos forçados. Imediatamente, os membros da Igreja passaram a atacar o
regime imperial dizendo que D. Pedro II cometera um ato de extremo rigor e
autoritarismo.[i]
Dom Fr. Vital Maria |
Embora os protagonistas
fossem os dois prelados e os Governadores do Bispado, muitos outros religiosos
tomaram parte nesse episódio. Um deles, o padre Themístocles Gonçalves de
Andrade, esteve presente e subscreveu manifestações emitidas pelo Bispo e pelo
Governador, manifestações estas subscritas por membros do clero
pernambucano e publicadas nos jornais do Recife e do Rio de Janeiro.
No dia 2 de janeiro
de 1874, ao receber a ordem de prisão emitida pelo Juiz Criminal das Execuções,
frei Vital emitiu veemente protesto[ii]:
“Nós, Dom Fr. Vital Maria Gonçalves de Oliveira,
por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo da Diocese de Olinda, do
Conselho de Sua Majestade o Imperador.
Protestamos, em face do nosso rebanho muito amado e
de toda a Santa Igreja de Jesus Cristo, da qual somos Bispo, posto que muito
indigno, que deixamos esta cara Diocese, que foi confiada a nossa solicitude e
vigilância, porque dela somos arrancados violentamente pela força do Governo.
Protestamos, outrossim, com todas as forças de
nossa alma, contra essa violência que em nossa humilde pessoa acaba de ser
irrogada a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, violência que jamais será
capaz de alienar os nossos direitos, privilégios e prerrogativas de Supremo e
Legítimo Pastor desta Diocese.
Protestamos finalmente que, em todo e qualquer
lugar onde nos acharmos, conservemos fielmente o mais ardente amor e a mais
profunda dedicação aos nossos queridos diocesanos cuja guarda a Deus confiamos
e, depois, aos Governadores por nos nomeados.
E para testemunhas deste protesto, invocamos a
Deus, ao nosso Rebanho muito amado, e aos nossos empregados e oficiais que
presentes se acham.
Exarado em nosso Palácio da Soledade, às 2 ¼ horas
da tarde de 2 de janeiro de 1874, uma hora depois da intimação oficial.
+ Fr. Vital, Bispo de Olinda,
Padre Joaquim Graciano de Araújo, Provisor e
Vigário Geral; Padre Miguel Américo Pereira de Souza, Secretário do Bispado; Padre
Dr. Francisco Rego Maia, Secretário de Sua Excelência Reverendíssima; Padre
Joaquim da Assumpção, Escrivão da Câmara Episcopal; Padre Valeriano de Alleluia
Correia, 1º Oficial da Câmara; Padre José Affonso de Lima e Sá, 2º Oficial da
Secretaria; Padre Juvêncio Veríssimo dos Anjos, Capelão do Cemitério; Padre
Sebastião Constantino de Medeiros, Lente Substituto de Moral; Diácono Themístocles Gonçalves de Andrade
Dom Antônio de Macêdo Costa |
Em 21 de março de 1874,
o bispo chegou à Fortaleza de São João, bairro da Urca, no Rio de Janeiro, para
cumprir a pena a que tinha sido condenado em 21 de fevereiro de 1874: quatro
anos de prisão com trabalhos forçados. Entretanto, por intercessão da Princesa
Izabel, o Imperador havia comutada a pena em prisão simples, desobrigando-o dos
trabalhos forçados. A própria Princesa Isabel esteve no cárcere para visitá-lo
e, com a ajuda dela, D. Vital pôde chamar à fortaleza os seminaristas de Recife
que já estavam prontos para ordená-los ali mesmo. (Dom Vital e a Maçonaria, https://permanencia.org.br/drupal/node/672)
Assim foi que, no dia
19 de dezembro de 1874, o então diácono Themístocles Gonçalves de Andrade
recebeu a Ordem de Presbítero conferida pelo próprio Frei Vital, na capela da
prisão.[iii]
Investido da nova
Ordem, o Padre Themístocles parte do Rio de Janeiro em companhia do colega João
Carlos de Moura, no vapor americano South América, com destino ao Recife aonde
chegou no dia 30 de dezembro de 1874.[iv]
Já no dia 2 de janeiro de 1875, exatamente quando completava um ano da prisão
de D. Vital, cantou a sua primeira missa, em cerimônia liderada pelo Padre Dr.
Francisco Rego Maia, à qual compareceram cerca de quatrocentas pessoas.[v]
A 16 de janeiro de
1875, às 9:00 horas, o Governador do Bispado, o chantre José Joaquim Camello de
Andrade, recebe voz de prisão por haver sido pronunciado pelo Dr. Juiz de
Direito de Olinda no Art. 96 do Código Criminal. Tendo o Governador declarado
que somente à força se entregaria à prisão, apresentou-se-lhe o major do corpo
de polícia, acompanhado do Escrivão do Júri, e estes o levaram em carro para o
seu destino. Antes de abandonar a sua residência, e a exemplo do que fizera
frei Vital, deixou registrado o seu protesto[vi],
solicitando ao Padre Themístocles que o lesse em voz alta, mandando-o publicar
nos jornais:
“Chamo a Deus a aos católicos desta
Diocese como testemunhas como sou violentado e constrangido pela força física a
entregar-me a uma prisão iníqua e ilegal, por não poder nem dever praticar um
ato condenado pela Lei divina e humana, levantando os interditos lançados pelo
Exmº e Rev.º Dom Frei Vital Maria de Oliveira, único pastor legítimo da
Diocese, contra algumas capelas e irmandades recalcitrantes, além de que, não
estando eu munido de poder bastante e necessário para fazer o que me impõe o
governo do meu país, cuja competência em matéria temporal nunca deixei de
reconhecer e acatar, não podia, nem posso prestar-me ao cumprimento do Aviso de
12 de junho de 1873, expedido pelo Ministério dos Negócios do Império, e que me
foi intimado por mandado do Dr. Juiz de Direito da Comarca.
É, portanto, uma violência que
sofro injustamente, e contra a qual não posso deixar de protestar formal e
solenemente, como de fato protesto, condeno, obrigado pela Força Pública.
Com a mão na consciência, apelo
para o juízo infalível daquele Juiz incorruptível, que nos há de julgar a cada
qual, segundo as suas obras e intenções.
Perdoo e peço a Deus que perdoe
àqueles que me perseguem e torturam, pelo fato único de ser eu católico
apostólico romano, e sacerdote que reconheço não poder impunemente transgredir
a lei de Deus.
Minha residência, 16 de janeiro de
1875 – chantre José Joaquim Camello de Andrade.
(estavam presentes e subscreveram
este protesto os senhores: Reitor Padre Sebastião Cavalcante de Medeiros, Padre
Dr. Francisco do Rego Maia, Padre Joaquim d’Assunção, Padre Themístocles Gonçalves de Andrade e clérigo Severo Gonçalves
Pires.”
Prossegue a crise entre
o Império Brasileiro e a Igreja Católica. Ocorreu, no entanto que, tendo caído
o Gabinete do Visconde do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos, pai do
Barão do Rio Branco, de mesmo nome), e extremamente desgastado, o Governo cede
e emite o Decreto Nº 5.993, de 17 de setembro de 1875, que em seu artigo único
diz:
“Ficam amnistiados os Bispos,
Governadores e outros Eclesiásticos das Dioceses de Olinda e do Para, que se
achem envolvidos no conflito suscitado em consequência dos interditos postos a
algumas Irmandades das referidas Dioceses, e em perpetuo silencio os processos
que por esse motivo tenham sido instaurados”.
A Vila do Pão de Açúcar. 1875. Foto Marc Ferrez |
A notícia da libertação e anistia dos dois bispos e respectivos governadores do bispado se espalhou e foi comemorada em todos os cantos do País. Em Pão de Açúcar, por exemplo, a notícia chegou no dia 20, uma segunda-feira, à tarde. O correspondente do Jornal do Penedo, que não nos é dado saber o verdadeiro nome, posto que oculto sob o pseudônimo de “Descartes”, dá conta de como ele próprio a divulgou a partir de cartas particulares recebidas de Penedo.[vii]
Valho-me do inteiro
teor da sua própria correspondência, publicada no Jornal do Penedo, edição de 16
de outubro de 1875, para expressar a farta comemoração promovida naquela Vila:
“Pão de Açúcar, 4 de outubro de 1875.
Estimados Redatores,
Realizou-se enfim, por Decreto de
18 de setembro último, a anistia dos Mártires da Fé, os venerandos bispos de
Olinda e Pará e dos respectivos Governadores.
Chegou esta alegre notícia nesta
Vila no dia 20 (segunda-feira) à tarde por cartas particulares dessa cidade onde,
por telegramas garantidos, havia chegado a fausta nova. E sendo a pessoa que
nos escreveu merecedora de todo crédito, garantiu a veracidade da notícia e nos
autorizou a transmiti-la, e isto imediatamente fizemos, e o podo não hesitou em
crer, manifestando logo grande contentamento.
O nosso digno pároco, padre Antônio
José Soares de Mendonça[viii],
mandou imediatamente repicar o sino da matriz e soltar foguetes. A Vila ficou
logo em agitação e o regozijo era geral. Dentro de poucos minutos, como que por
encanto, subiam foguetes de todos os cantos e até das choupanas de palha dos
confins das ruas. Ao lusco-fusco, estava a Vila toda brilhantemente iluminada e
os foguetes troavam nos ares sem interrupção.
A Casa do Senhor estava iluminada
toda pelo interior e na frente. O digno Vigário dirigiu-se à Igreja que já
estava literalmente cheia de fiéis, e aí entoou uma Ladainha em louvor da
Excelsa Senhora pela graça que acabava de conceder da liberdade dos Príncipes
da igreja, injustamente encarcerados. Para este ato, prestou-se gratuitamente a
música de orquestra do Sr. Nascimento Mazoni.[ix]
No fim do ato o reverendo pároco,
possuído de imenso prazer, dirigiu duas palavras, análogas ao acontecimento, a
seus paroquianos e convidou-os par assistirem no domingo próximo a uma Missa
cantada e Te-Deum às suas expensas, em ação de graças pela liberdade do nosso
Diocesano, o venerável Dom Vital e respectivos governadores deste Bispado.
Findo o ato religioso, se dirigiu a
dita música para a casa do distinto vigário, onde compareceram alguns amigos
deste, e ali executou lindas valsas e contradanças, oferecendo o Senhor Vigário
uma lauta refeição. Nessa ocasião, trocaram-se muitos brindes e ergueram-se
vivar: à Religião Católica; ao Imperador; ao Gabinete 25 de junho; aos Bispos e
seus governadores mártires, etc...
A música marcial da Sociedade
União-Marcial saiu pelas ruas tocando lindas peças, ao som de estrepitosos e
frenéticos vivas, e muito fogo do ar, recolhendo-se depois de ter percorrido
todas as ruas. Os toques de sino de espaço em espaço, os foguetes, as músicas,
os vivas, a iluminação, o alvoroço do povo pelas ruas, tudo em suma, dizia
prazer, regozijo, contentamento geral, senão impossível de se descrever, ao
menos difícil, máxime por uma pena mal aparada como a nossa. Durou a festa
popular até as 3 horas da madrugada, sempre com entusiasmo.
No domingo, 26, como fora anunciado
pelo reverendo pároco, teve lugar a Missa solene pela manhã e Te-Deum à noite,
deixando de haver procissão à tarde. Para as solenidades deste dia prestou-se
gratuitamente a música de orquestra do Senhor Nascimento Mazoni, tendo corrido
todas as mais despesas por conta do referendo pároco. Depois do Te-Deum, saiu a
música União-Marcial a percorrer as ruas, dando vivas e soltando foguetes, e
parando na frente da casa do Sr. Dr. Juiz de Direito[x],
onde executaram uma escolhida pela musical, saiu à porta o Sr. Dr. José Luiz
Coelho e Campos[xi],
uma das capacidades robustas de Sergipe, que nessa ocasião se achava nesta
Villa, onde patrocina uma causa, e fez de improviso um eloquente discurso
análogo ao ato, concluindo com vivas à Religião, ao Gabinete 25 de junho, aos
Bispos, etc.
A outra música tocava em casa do
Vigário, que ofereceu uma profusa refeição aos amigos que ali se achavam, entre
os quais foram trocados diversos brindes e levantados muitos vivas.
Nas testadas de muitas casas
existiam lanternas, bem como na frente da Matriz. A manifestação nesse dia
ainda durou até mais de ½ noite. Por conseguinte, o povo desta Vila não foi
indiferente ao Ato que restituiu a liberdade dos Bispos e governadores; e nem o
devia ser. Estou, pois, contentíssimo por ter visto a realidade daquilo que, de
coração, desejava. (Descartes)”
Dr. Coelho e Campos |
Joaquim Antônio do Nascimento Mazoni-músico |
Quase ao final daquele
ano atribulado, o padre Themístocles pode, enfim, se permitir um pequeno
descanso. Foi para Pão de Açúcar passar as festas de Natal e Ano Novo com a
família,[xii]retornando
no final de janeiro de 1876. Neste mesmo ano, a 8 de fevereiro, foi nomeado
Promotor Interino do Juízo Eclesiástico.[xiii]
Ocupou ainda outros
importantes cargos: a 9 de janeiro de 1879, Vice-Reitor do Seminário Menor de
Olinda; a 17 de maio de 1880, por título da vigararia capitular, foi nomeado
Secretário do Bispado de Olinda.
**** ***
O padre Themístocles
Gonçalves de Andrade nasceu (segundo Aldemar de Mendonça) em 1851. Entretanto,
conforme o Diário de Pernambuco, edição de 19 de maio de 1923, teria nascido a
28 de dezembro de 1850. Era filho do Tenente-Coronel José Gonçalves de Andrade[xiv] e
de Ana Maria do Sacramento, irmã do famoso médico Dr. Miguel Alves Feitosa.
Foram seus irmãos: José
Gonçalves de Andrade Filho[xv],
Aprígio Gonçalves de Andrade, Maria Alves do Sacramento (casada com José
Vicente de Medeiros) e Clara, que morreu pequena.
Do segundo casamento de
seu pai (com Dona Cândida Delfina do Coração de Jesus), nasceram os seus
meios-irmãos: 1. Luiz Gonçalves de Andrade, que também era padre; 2. Leopoldo
Gonçalves de Andrade, professor em Jacaré dos Homens e casado com Antônia
Clotilde Alves Souto; 3. Francisca Delfina de Andrade, casada com Francisco Alves Feitosa
Franco; 4. Cândida Delfina de Andrade, casada com Miguel de Freitas Machado.
Desse segundo consórcio,
por meio de casamentos com membros das famílias Machado, Silva, Souto, Anjos e
Dantas, adveio numerosa descendência, destacando-se o Ex-Deputado Segismundo
Gonçalves de Andrade; o industrial e comerciante Nozinho Andrade; os
ex-Prefeitos Jorge Silva Dantas e Jasson Silva Gonçalves; o médico e Intendente Dr. Luiz Machado de Andrade; o químico-farmacêutico Prof. José de Freitas Machado; o Professor Antônio de Freitas Machado; o médico sanitarista e Gestor Público Álvaro Antônio Melo Machado, entre outras personalidades de destaque nos mais diversos campos de atividade.
No dia 21 de fevereiro
de 1968, chega ao Recife no vapor Jequiá. Com apenas 17 anos, ingressa no
Seminário de Olinda, onde cursou teologia e humanidades.[xvi]
Por ocasião do trigésimo
dia do seu falecimento (ocorrido a 7 de abril de 1881), foi celebrada uma Missa
Cantada e Libera na Capela do Seminário de Olinda. Publicou-se também uma
Oração Fúnebre, pronunciada pelo Padre João Marques de Souza, em cuja festa de
primeira missa, em 1874, fora pregador.
O Jornal do Penedo, de 18
de junho de 1881, registra a divulgação de um folheto com dados biográficos do
Padre Themístocles, feito pelo então Acadêmico de Direito, Miguel de Novaes
Mello, que seria Juiz de Direito e primeiro Intendente (Prefeito) de Pão de
Açúcar.
O Padre Themístocles
era absolutamente fiel aos dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Tanto
que, ao lado de algumas dezenas de membros do clero pernambucano, subscreveu
manifestação (publicada no Diário de Pernambuco, Recife, 9 de novembro de 1880,
p. 3.), protestando energicamente “contra
os erros, heresias e blasfêmias publicadas nas colunas do Jornal do Recife,
pelo ministro evangélico nesta cidade John Rockwell Smith, contra a justiça de
Deus, infalibilidade do Papa, sacramento do batismo e seu caráter indelével,
necessidade das boas obras, celibato católico...”
Por ironia do destino,
seis anos após o seu falecimento, o próprio Rev. Smith[xvii]
iria para Pão de Açúcar, no longínquo sertão Alagoano, fincar as bases do
protestantismo com a fundação da Igreja Presbiteriana Independente. (vide Protestantismo
em Pão de Açúcar – as origens – http://blogdoetevaldo.blogspot.com/2015/10/protestantismo-em-pao-de-acucar-as.html)
_________
Nota. As informações de
natureza genealógica foram prestadas por José Teófilo Neto, a quem muito agradeço.
NOTA:
Caro leitor,
Este Blog, que tem como
tema “HISTÓRIA E LITERATURA”, contém postagens com informações históricas
resultantes de pesquisas, em geral com farta documentação e dotadas da
competente referência bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso
algumas delas seja do seu interesse para utilização em qualquer trabalho, que
delas faça uso tirando o maior proveito possível, mas fazendo também a
necessária citação de autoria e as referências citadas. Isso é correto e justo.
Segue abaixo, como
exemplo, a forma correta de referência:
AMORIM, Etevaldo Alves.
Maceió – O PADRE THEMÍSTOCLES E A QUESTÃO RELIGIOSA – REPERCUSSÕES EM PÃO DE
AÇÚCAR. Maceió, Janeiro de 2020.
Disponível em: http://www.blogdoetevaldo.blogspot.com.br/. Acesso em: dia, mês
e ano.
[i] https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/questao-religiosa.htm
[ii]
A Província, Recife 4 de janeiro de 1874, p. 2.
[iii]
Diário de Pernambuco, 28 de dezembro de 1874, p. 2. O Apóstolo, RJ, 24 de
dezembro de 1874, p. 4.
[iv]
Diário de Pernambuco, 1º de janeiro de 1875, p. 3.
[v]
O Apóstolo, RJ, 14 de janeiro de 1875, p. 3.
[vi]
Jornal do Penedo, 13 de fevereiro de 1875.
[vii]
Jornal do Penedo, 16 de outubro de 1875. Tenho motivos para suspeitar que o “Descartes”
seria o jornalista Achilles Balbino de Leles Mello, que pouco tempo depois
seria proprietário do jornal O Trabalho, em Pão de Açúcar e depois Penedo.
[viii]
Foi o primeiro Vigário da Paróquia de Pão de Açúcar. Nasceu em Penedo a 6 de maio de 1827. Filho
de Antônio José Soares e Antônia de Jesus. Seu paroquiato durou 52 anos,
perdurando até o seu falecimento em 16 de março de 1906.
[ix]
Joaquim Antônio do Nascimento Mazoni nasceu em Vila Nova (atual Neópolis-SE) a
5 de maio de 1836 e faleceu em Penedo-AL a 16 de julho de 1891. Era filho de
Francisco Antônio Mazoni e Maria Margarida do Nascimento. Casou-se com Genoveva
Angélica de Lima Mazoni, em Pão de Açúcar-AL, a 1º de dezembro de 1866.
[x]
Dr. Antonio de Oliveira Cardoso Guimarães
[xi]
José Luís Coelho e Campos nasceu no engenho de Mata Verde, município de Divina
Pastora (SE), no dia 4 de fevereiro de 1843, filho do capitão José Luís Coelho
e Campo e de Carlota Joaquina de Campos. Faleceu no Rio de Janeiro, em 13 de
outubro de 1919. Formado pela Faculdade de Direito do Recife em 1862, tornou-se
brilhante advogado e Deputado por Sergipe.
[xii]
Jornal do Penedo, 13 de novembro de 1875, p. 3.
[xiii]
A Província, Recife, 8 de fevereiro de 1876.
[xiv]
O Tenente-Coronel José Gonçalves de Andrade (falecido em Pão de Açúcar a 11 de
dezembro de 1880) foi agraciado pelo Imperador Pedro II com a comenda da Ordem
da Rosa, no Grau de Cavaleiro, juntamente com o Cap. Pedro Soares de Mello
Alvino Cesão, avô materno de Bráulio Cavalcante.
[xv]
Era professor de Primeiras Letras do Seminário Menor de Olinda quando seu
irmão, o Pe. Themístocles, era Vice-reitor. Foi Secretário do Instituto
Literário Olindense. Foi membro da Ordem Terceira de São Francisco, em Olinda.
[xvi]
Jornal do Recife, 22 de fevereiro de 1868, p. 2.
[xvii]
John Rockwell Smith. Nasceu em Lexington, Kentucky, EUA, a 29 de dezembro de
1846 e faleceu em Campinas=SP a 12 de abril de 1918.