PÁGINAS

ESBOÇO HISTÓRICO DA COMARCA DE PÃO DE AÇÚCAR - PARTE 5

 

Por Etevaldo Amorim

 

JOSÉ TEIXEIRA DE CARVALHO – JUIZ DE DIREITO - 1928-1929


Foi nomeado para a Comarca de Pão de Açucar em outubro de 1928.[i]

Em virtude do falecimento, em 1º de abril de 1930, do Bel. Alfredo Alves de Souza Lobo, Juiz de Direito da Comarca de Porto Calvo, foi o Dr. José Teixeira para lá removido. Para o seu lugar em Pão de Açúcar, foi nomeado o Dr. Luiz Menezes da Silva Tavares

 

LUIZ MENEZES DA SILVA TAVARES - JUIZ DE DIREITO –1930, 1931


O Dr. Luiz Menezes da Silva Tavares

Em 1930, foi removido da Comarca de Mata Grande, para a qual fora nomeado em 23 de janeiro de 1930, para a de Pão de Açúcar.[ii]


Eram seus Suplentes: Manoel Pereira Filho e Manoel Pastor da Veiga. O Promotor Público era João Vieira Damasceno Ribeiro.[iii]


A Comarca era composta dos municípios de Pão de Açúcar e Belo Monte, com os seguintes Distritos:


1º Distrito: Cidade com os povoados Campo Alegre (Meirús), Ponta da Serra, Torrões, Caboclo, Candunda, Retiro de Cima, Ilha do Ferro, Pau da Canoa, Barra dos Cabaços, Capim-Açú e Ipueiras.


2º Distrito: Limoeiro, com os seguintes povoados: Espinhos, Santiago, Jacaré, Jacarezinho, Luz do Dia, Retiro de Baixo, Agreste, Sabalangá, Bom Jardim, São José (Tapera) e Medeiros.


Os Juízes Distritais eram:


Da Sede: Ernesto Soares Vieira e João de Góes Cavalcante.

Do Distrito de Limoeiro: Inocêncio Soares Vieira.

Eram Escrivães do Registro Civil:

Do 1º Distrito: Manoel Farias Almeida

Do 2º Distrito: José Pedro da Silva

Tabelião Público: José Alves Feitosa – Interino

Oficial de Justiça: Coriolano Teixeira.

______

Filho de Miguel Nunes da Silva Tavares e Maria Feliciana de Menezes. Foi casado com Albertina da Silva Tavares.

 

DERMEVAL FREIRE DE MENEZES – JUIZ DE DIREITO -1931 a 1943

 

Formado pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, em 1920. Nesse mesmo ano, foi nomeado Promotor Público em Penedo.[iv]

______

Nasceu em Penedo-AL em 16 de junho de 1900. Filho de José Joaquim de Menezes e Alice Freire Menezes, tendo os irmãos: Josino Menezes Sobrinho e José Menezes Filho.

Em 1924, foi nomeado Juiz Substituto em Penedo.[v]

 

Em 31 de julho de 1924, no Rio de Janeiro, casa-se com Diva Laranja Menezes. Teve uma filha chamada Nely Laranja Menezes, que foi casada com Aldir de Araújo Quadrado.

Faleceu no Rio de Janeiro em 13 de agosto de 1948.

 

ARISTON DE HOLANDA PADILHA – JUIZ DE DIREITO – 1942

 

Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife em 1939.[vi]

Em 1941, nomeado juiz municipal de Piranhas. Segundo Aldemar de Mendonça, foi Juiz de Direito da Comarca de Pão de Açúcar em 1942.

______

Nasceu em Viçosa, Alagoas, em 27 de abril de 1911. Filho de Pedro dos Santos Padilha e Inocência de Holanda Padilha. Em 2 de outubro de 1941, casa-se, em Viçosa-AL, com Maria Orisminda Torres Padilha, com quem teve a filha Nelma Padilha, que viria a ser a primeira Juíza de Direito de Alagoas, atuando na comarca de Pão de Açúcar em 1986.


Por muitos anos o Forum da Comarca de Pão de Açúcar levou o seu nome. Funcionada nas dependências da antiga Comissão do Vale do São Francisco.


O Fórum Dr. Ariston de H. Padilha. À porta o Dr. Massilon Ferreira da Silva.


AUGUSTO PEREIRA DA COSTA – JUIZ DE DIREITO – 1942

Formado pela Faculdade de Direito do Recife em 1916.[vii]


Em 1921, era Promotor de Justiça em Palmeira dos Índios. Em 1929, era Juiz Substituto no município de Vitória (atual Quebrangulo).[viii]

_____

Filho do Major José Augusto Costa e de Fortunata da Silva Jucá. Nasceu em Maceió no dia 20 de novembro de 1893. Casado com Leontina Costa. Faleceu no Rio de Janeiro em 30 de dezembro de 1963.

 

JOSÉ FAUSTINO DE MIRANDA – JUIZ DE DIREITO – 1943 e 1944


O Dr. José Faustino de Miranda


Alagoano, natural de Porto Calvo, nascido no dia 11 de janeiro de 1893. Filho de Antônio Jerônimo Guedes de Miranda e Adélia Braga de Miranda. Irmão de Guedes de Miranda.


Bacharelou-se no curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito de Recife, na turma de 1921, sendo nomeado Promotor Público na Comarca de Camaragibe.[ix] Foi também Promotor em Coruripe, em 1935.[x]


Sua primeira investidura no cargo de Juiz de Direito se deu na Comarca de Água Branca, para onde foi nomeado em 7 de agosto de 1940, por ato do Interventor Osman Loureiro de Farias.


Em 12 de fevereiro de 1943, foi removido para a Comarca de Pão de Açúcar, tomando posse na mesma data, ali permanecendo até ser removido para assumir a Comarca de Coruripe, para a qual foi nomeado em 15 de janeiro de 1944.


Por Ato de 24 de abril de 1962, do Governador Luis de Souza Cavalcante, foi nomeado Desembargador, tomando posse em 2 de maio daquele ano, no Tribunal de Justiça de Alagoas, em ato solene sob a presidência do Desembargador Antônio César de Moura Castro. Aposentou-se em 4 de março de 1963 e faleceu no dia 15 de março de 1982, no aos 89 anos de idade.


Fonte: SOUZA, Claudemiro Avelino de. GALERIA DOS DESEMBARGADORES DE ALAGOAS.

 

ALOÍSIO DO COUTO MALTA – JUIZ DE DIREITO - 1944


Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, tendo colado grau em 16 de dezembro de 1939.

____

Filho de Joaquim Paulo Vieira Malta e Zelina do Couto Malta. Casado com Mirian Ferreira Malta.

 

ANTÔNIO CÉSAR DE MOURA CASTRO – JUIZ DE DIREITO - 1944

Bacharelou-se no curso superior na Faculdade de Direito de Minas Gerais, na turma de 1931.


Alagoano, natural de São Miguel dos Campos, nascido no dia 8 de junho de 1907, filho de Pedro César de Moura Castro e de Rosa da Cruz de Moura Castro.


Exerceu o cargo de Delegado Auxiliar de Polícia da Capital de 1942/1943; Secretário Geral da Prefeitura de Maceió de 1943/1944; Promotor Público nas Comarcas de Maceió, Viçosa, Porto Calvo, São Miguel dos Campos e União dos Palmares, no período de 11/02/1933 a 23/06/1944.


Sua primeira investidura no cargo de Juiz de Direito se deu na Comarca de Pão de Açúcar, para onde foi nomeado em 13/06/1944, por ato do Interventor Ismar de Góis Monteiro, tendo assumido a sua judicatura em ato solene de posse e compromisso ocorrido no dia 24/06/1944, sob o comando do Desembargador Herrmann Byron de Araújo Soares, então Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.


Seguiu sua trajetória funcional, assumindo sua titularidade de Juiz de Direito; removido para a Comarca de São Miguel dos Campos, por ato de 19/06/1945, tomou posse no dia 04.07.1945; removido para atuar na Comarca de Anadia, sob ato de nomeação de 26.07.1944, ali permaneceu até ser promovido por merecimento para assumir a Comarca de Penedo, para a qual foi nomeado em 22/10/1954, tomando posse no dia 16/11/1954; removido a pedido para a 2ª vara da Comarca de Maceió, de 3ª entrância, por ato de 23/04/1955, tomou posse na mesma data. 


Por fim, foi nomeado Desembargador, por ato de12.03.1957, do então Governador Muniz Falcão, tomando posse em 15/03/1957 no Tribunal de Justiça de Alagoas, em ato solene sob a presidência do Desembargador Meroveu Cunha de Oliveira Mendonça; foi Corregedor Geral do Tribunal de Justiça de Alagoas no período de 01/02/1991 a 01/02/1993. Eleito Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, no período de 13/03/1962 a 17/03/1966. 


Aposentou-se em 6 de junho de 1977 depois de mais de 44 anos de atividade, dos quais 33 anos como magistrado. Faleceu no dia 19 de abril de 1992, aos seus 85 de idade.


Fonte: SOUZA, Claudemiro Avelino de. GALERIA DOS DESEMBARGADORES DE ALAGOAS.

 

OLAVO ACCIOLY DE MORAES CAHET FILHO – JUIZ DE DIREITO – 1945 a 1947


O Dr. Olavo Accioly de Moraes Cahet Filho


Alagoano, natural de Maceió, nascido no dia 19 de setembro de 1917, filho de Olavo Accioly de Moraes Cahet e de Anna Lopes Cahet. Bacharelou-se, concluindo curso de Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1939.


Exerceu atividade de Adjunto de Promotor, por ato de 24/05/1942, junto à Comarca de Coruripe; exerceu a função de Juiz Municipal, junto ao termo judiciário de Marechal Floriano (atual Comarca de Capela), por ato de 05/11/1942; Juiz Municipal do termo judiciário de Maragogi, por ato de 21/01/1943; Juiz municipal de Marechal Deodoro; e também do termo judiciário da Comarca de Manguaba (atual Comarca do Pilar), nomeado em 24/08/1944;

 

Inicialmente foi nomeado Juiz Municipal do termo judiciário de Pão de Açúcar de 1942/1943.


Teve sua primeira investidura no cargo de Juiz de Direito na Comarca de Pão de Açúcar, para onde foi nomeado em 09/01/1945, por ato do Interventor Ismar de Góis Monteiro, tendo assumido a sua judicatura em ato solene de posse e compromisso ocorrido no dia 19/01/1945, sob o comando do Desembargador Augusto de Oliveira Galvão, então Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.


Nessa ocasião, chegou a ocupar por alguns dias o cargo de Prefeito do Município. O Ministro da Justiça, Antônio de Sampaio Dória, alagoano de Belo Monte, comandou o processo eleitoral. Em 20 de novembro de 1945, expediu telegrama aos Governadores e Interventores Federais nos Estados instruindo-os para a obediência ao Decreto-Lei nº 8.188, de 20 de novembro de 1945. Segundo este Diploma Legal, os Prefeitos que até o mês anterior figurassem como membros de diretórios partidários, deveriam se afastar, dando lugar a que assumissem o expediente das Prefeituras o Juiz de Direito da Comarca.


Assim se deu em Pão de Açúcar. Afastou-se o Prefeito Augusto de Freitas Machado, em 22/11/1945, assumindo o comando do município o Dr. Olavo Accioly de Moraes Cahet Filho, Juiz de Direito da Comarca, até o dia 03/12/1945, quando retornou o titular.


Seguiu sua trajetória funcional assumindo sua titularidade de Juiz de Direito; removido para a Comarca de Anadia, por ato de 13/03/1947; promovido para atuar na Comarca de Viçosa, sob ato de nomeação de11/11/1952; promovido para a 5ª vara da Comarca de Maceió, 3ª entrância, por ato de 30/08/1957, tomando posse no dia 26.09.1957; removido da 5ª vara para a 1ª vara da capital em 30/04/1959. Por fim, foi nomeado Desembargador, por ato de 26/08/1959, do então Governador Muniz Falcão, tomando posse em 28/08/1959 no Tribunal de Justiça de Alagoas, em ato solene sob a presidência do Desembargador Meroveu Cunha de Oliveira Mendonça; foi Corregedor Geral do Tribunal de Justiça de Alagoas no período de 09/03/1982 a 05/10/1982; na magistratura eleitoral, foi eleito Juiz Efetivo no TRE-AL, pela classe dos desembargadores, para o período de 09/04/1962 a 09/04/1966; eleito Presidente do TRE-AL para o período de 13/12/1965 a 09/04/1966;foi eleito Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas no período de 01/02/1983 a 22/09/1987; Presidente do TJAL no período de 17/03/1966 a 13/03/1970 e no período de 02/03/1979 a 02/02/1981.Patrono da Cadeira 27 na Academia Alagoana de Letras e Artes de Magistrados - AAALAMAGIS. Presidente da Associação Alagoana de Magistrados - ALMAGIS, em 1961 e no biênio 1964/1965. Aposentou-se em 28/09/1987 depois de mais de 45 anos como magistrado. Faleceu no 09/03/1999, no dealbar dos seus 82 anos de idade.


Fonte: SOUZA, Claudemiro Avelino de. GALERIA DOS DESEMBARGADORES DE ALAGOAS.

 

AUGUSTO PEREIRA DA COSTA – JUIZ DE DIREITO – 1946 e 1947

 -


JOÃO DE OLIVEIRA E SILVA – JUIZ DE DIREITO – 1947 a 1949


O Dr. João de Oliveira e Silva


Alagoano, natural de Maceió, nascido no dia 20 de outubro de 1907, filho de Pedro Valeriano da Silva e Ernestina de Oliveira e Silva. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1930.


Foi nomeado Juiz Substituto para a Comarca de Penedo, por ato de 10/01/1928; Adjunto de Promotor Público, junto à Comarca de Água Branca, de 1929/1931; nomeado Juiz Municipal em 16/05/1931, para a Comarca de Murici; de 1933/1935, Juiz Municipal de Capela; de 1935/1936, Juiz Municipal de Passo de Camaragibe; nomeado, em 28/02/1936, Juiz municipal da Comarca de Arapiraca. Na sequência, através de concurso público, obteve investidura no cargo de Juiz de Direito, junto à Comarca de Pão de Açúcar, de 1ª entrância, sendo nomeado em 21/05/1947, por ato do Interventor Silvestre Péricles de Góis Monteiro, tendo assumido a sua judicatura em ato solene de posse e compromisso ocorrido no dia 27/05/1947, sob o comando do Desembargador Manuel Xavier Accioly, Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas. 


Promovido para a Comarca de Palmeira dos Índios, de 2ª entrância, por ato de 02/03/1949, tomando posse no dia 08/03/1949; acumulou, a partir de 29/03/1952, as Comarcas de Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema; promovido por merecimento para a 4ª vara da Comarca de Maceió, de 3ª entrância, por ato de 03/06/1955, tomando posse em 10/06/1955. Seguiu sua trajetória sendo promovido por antiguidade ao cargo de Desembargador, por ato do Governador Sebastião Marinho Muniz Falcão, datado de 01.09.1959, tomando posse, em 04.09.1959, diante do Desembargador Edgar Valente de Lima, então Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas. 


Foi eleito Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas para o período de 14.03.1961 a 23.05.1967, e Corregedor Geral da Justiça “ad hoc”, por várias vezes. Compôs por diversas ocasiões o plantel do Tribunal Regional Eleitoral, sendo eleito Juiz Efetivo, pela classe dos juízes de direito para o período de 15.07.1957 a 03.09.1959; Juiz Efetivo pela classe dos desembargadores de 16.06.1965 a 16.05.1966; e eleito Presidente do TRE/AL, com exercício no período de 15.04.1966 a 16.05.1966. Faleceu nesta capital no dia 19.01.1976, aos 69 anos. Presidente da Associação Alagoana de Magistrados - ALMAGIS, nos biênios de 1969/1970 e 1970/1971, e membro do Conselho Deliberativo no biênio 1975/1977. Obras: escreveu vários artigos jurídicos e doutrinários, além de discursos que fez publicar na Revista Letras Jurídicas - editada pela Associação Alagoana de Magistrados - ALMAGIS. Ex-Patrono do antigo Fórum da Comarca de Arapiraca. Restou homenageado tendo seu nome em uma das Escolas daquela cidade de Igaci/AL, e em um logradouro sito no bairro do Farol, nesta capital: Rua Desembargador João de Oliveira e Silva.


Fonte: SOUZA, CLAUDEMIRO AVELINO DE. GALERIA DOS DESEMBARGADORES DE ALAGOAS.

 

***   ***

NOTA:

Caro leitor,

Deste Blog, que tem como tema “HISTÓRIA E LITERATURA”, constam artigos repletos de informações históricas relevantes. Essas postagens são o resultado de muita pesquisa, em geral com farta documentação e dotadas da competente referência bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso sejam do seu interesse para utilização em qualquer trabalho, que delas faça uso tirando o maior proveito possível, mas fazendo também o necessário registro de autoria e a citação das referências. Isso é correto e justo. Tratamento de imagem: Vívia Amorim



[i] Jornal do Recife, 31 de outubro de 1928.

[ii] Jornal do Recife, 25 de janeiro de 1929.

[iii] Mensagem do Governador Álvaro Paes para a Assembleia Legislativa.

[iv] Diário de Pernambuco, 11 de abril de 1920.

[v] Diário de Pernambuco, 2 de outubro de 1924.

[vi] Diário da Manhã, 23 de janeiro de 1937.

 

[vii] Diário do Povo, Maceió-AL, 12 de dezembro de 1916.

 

[viii] Revista do Ensino, 1928.

[ix] Diário de Pernambuco, 15 de agosto de 1922.

[x] A Noite, RJ, 13 de maio de 1935.

quinta-feira, junho 19

ESPORTES COM BOLA EM PÃO DE AÇÚCAR – AS ORIGENS

 

Por Etevaldo Amorim


Em Pão de Açúcar, a prática de esportes em que o uso da bola é fundamental tem no futebol o seu maior destaque. Entretanto, outras modalidades têm sido praticadas ao longo do tempo, com maior ou menor intensidade, fazendo por merecer o seu lugar na História.


O FUTEBOL

Um time antigo de Pão de Açúcar. Com a bola Racine Bezerra Lima.

O esporte bretão passou a ser praticado no Brasil trazido por estudantes brasileiros na Europa. No caso de São Paulo, por Charles Miller; no Rio de Janeiro, por Oscar Cox; na Bahia, por José Ferreira Filho e, em Pernambuco, em fins do ano de 1903, pelas mãos (ou pés) de Guilherme de Aquino Fonseca, pernambucano que estudava na Inglaterra.


Segundo o cronista esportivo Givanildo Alves (um alagoano de Rio Largo radicado no Recife), coube ainda a Guilherme de Aquino Fonseca fundar o Sport Club do Recife, em 13 de maio de 1905, que abraçou o novo esporte, diferentemente do seu rival Clube Náutico Capibaribe, que recusara os seus apelos alegando que o Náutico “era destinado exclusivamente à prática de esportes aquáticos e que, além disso, o futebol não era esporte e sim troca de pontapés”.


Alguns anos depois, em 1909, o novo Presidente Ernesto Pereira Carneiro, “para não ver mais os rapazes do Náutico misturados aos do Sport, treinando futebol na Campina do Derby, como os jornais vinham noticiando quase todos os dias, resolveu introduzir o futebol no Náutico.” – Givanildo Alves, em HISTÓRIA DO FUTEBOL EM PERNAMBUCO.


Ainda naquele mesmo ano, no dia 24 de julho, aconteceu o primeiro jogo entre Náutico e Sport, no British Club, em que este perdeu por 3 x 1, segundo relata Givanildo Alves, enquanto transcreve a notícia do Jornal Pequeno:


“Os forwards do Sport Club ontem estavam infelizes nos seus passes, dando isso motivo a que a bola sempre caísse em poder dos half-backers do Náutico”, acrescentando ainda: “há muito aqui no Recife não tínhamos o prazer de assistir a uma festa tão concorrida e que pela sua própria natureza entusiasmasse tanto os espectadores. Decididamente, o futebol é um grande diplomata!”

 

Em Alagoas, segundo Lauteney Perdigão - conhecido pesquisador e profundo conhecedor das coisas do esporte, o futebol teria chegado “no ano de 1908, trazido pelos filhos de famílias poderosas que estudavam o curso superior na capital pernambucana; entre eles estavam o próprio varão do quase vitalício governador Euclides Malta.” – (Douglas Apratto Tenório – A Metamorfose das Oligarquias).


Em Pão de Açúcar tudo indica que aconteceu da mesmíssima forma. A capital pernambucana experimentava o futebol, recém-apresentado pelo estudante Guilherme. Além disso, muitos ingleses ali residiam e estimulavam a sua prática. Filhos das famílias mais abastadas de Pão de Açúcar estudavam no Recife.


Esta notinha social, inserta na página 3 da edição de 19 de dezembro de 1909 do jornal A IDÉIA, nos leva a crer que a introdução do futebol em Pão de Açúcar tenha se dado através desses estudantes. Senão vejamos:


“Viajantes. Do Recife chegou no dia 14 o Dr. Luiz Machado, trazendo em sua companhia os esperançosos estudantes:


Augusto de F. Machado, Luiz de F. Machado, Júlio Evangelista, Antônio Alves Feitosa, Antônio de F. Machado, José Alves Feitosa e Júlio de Freitas Machado.”


Provavelmente em gozo de férias, é de se supor que esses jovens – entre catorze e dezesseis anos, logo iniciaram ou incentivaram a prática futebolística nas nossas várzeas ou nas nossas coroas, ou mesmo no meio da rua (quem sabe na nossa hoje conhecida Avenida Bráulio Cavalcante, na época desprovida de qualquer urbanização), já que, na edição de 23 de janeiro de 1910, o mesmo semanário noticia:

 

“FOOT BALL

Louvamos a ideia de alguns moços pão-de-açucarenses terem organizado um “Sport Club”, pois é mais um passo que damos para o progresso material de nossa terra.

Entretanto, lamentamos a falta de união que existe entre estes jovens, pois já consta que, levados pelo orgulho, cada um quer ser o primeiro.

Desejamos que olvidem-se essas diminutas discrepâncias e o “Sport Club” tenha uma vida duradoura.”

 

Note-se que o nome da nova agremiação era exatamente igual à do Recife: “SPORT CLUB”, numa clara reprodução da ideia concebida na capital de Pernambuco.


Tal era o entusiasmo que, no Carnaval daquele ano, a novidade foi a presença dos rapazes do Futebol. Aproveitando a popularidade da festa, os adeptos do novo esporte fizeram uma boa divulgação, desfilando pelas ruas da cidade, conforme noticiou a imprensa local:

 

“O foot-ball club merece especial atenção pela originalidade que patenteou. De frack e cartola, marchava a dois de fundo, músicos a retaguarda e, num recolhimento profundo, cantava de vez em quando e litanias plangentes de sabor rigorosamente fúnebre.”

Ao aparecerem na rua, muitas pessoas se levantaram de chapéu na mão, aguardando, respeitosas, a passagem dos restos de algum infeliz patrício. Alguns oficiosos, então, encarregavam-se de avisar que aquilo era o foot-ball club.

Deram a nota os rapazes do foot-ball.” (A IDEIA, 13 de fevereiro de 1910)

 

Apenas para reforçar a nossa premissa, lembramos que, em 1930, ocorreu a fundação de outro famoso clube de futebol em Pão de Açúcar: o Ypiranga Esporte Clube, cuja Diretoria assim se compunha: Júlio de Freitas Machado (Presidente), Antônio de Freitas Machado (Vice-Presidente), José Mendes Guimarães-“Zequinha Guimarães” (Diretor Esportivo), Odilon Pires de Carvalho (Tesoureiro), Antônio Tavares (Secretário), Lauro Marques de Albuquerque (Orador Oficial) e Odilon Rodrigues (encarregado do material esportivo e do campo) – Gervásio Francisco dos Santos, UM LUGAR NO PASSADO.

Ypiranga Esporte Clube, time B. Foto: acervo de Aldemar de Mendonça


Lá estavam os outrora estudantes (Júlio e Antônio), ainda empenhados na consolidação do futebol em sua terra natal.


Vale registrar aqui o que disse Gervásio Francisco dos Santos em seu livro UM LUGAR NO PASSADO:


O futebol foi o esporte que mais despertou entusiasmo e aceitação da mocidade pão-de-açucarense. Assemelhando-se a outras partes do Brasil, a juventude de Pão de Açúcar resolveu fundar um clube de futebol que recebeu o nome de Ypiranga Esporte Clube.

A ideia da instituição do Ypiranga nasceu na Alfaiataria Oriente, estabelecimento comercial do Sr. Manoel Vitorino Filho (Mestre Nozinho), entre uma plêiade de jovens adolescentes, amantes do futebol, que frequentavam o citado estabelecimento a fim de trocarem ideias sobre assuntos diversos, surgindo daí a sugestão de Moacir Gondim (carteiro)[i] sobre a criação, em Pão de Açúcar, de um clube de futebol, não só para o desenvolvimento físico a sua mocidade, como ainda para o divertimento da cidade.

Essa iniciativa tomou vulto e contou com o apoio do senhor Júlio de Freitas Machado, homem de espírito esportivo, assim como de José Guimarães (Zequinha), Aldemar de Mendonça, Darcy Gomes, Francisco Ferreira (Mestre Chico), Antônio Tavares (Antônio de seu Hermínio), Odilon Pires de Carvalho, Antônio da Silva Porém (Preguinho), João Damasceno Lisboa, Júlio Lisboa, José Soares Filho (Soarinho), José Gonçalves de Andrade Filho (Nozinho), Odilon Rodrigues (Odilon de Terto) e muitos outros que se tornaram sócios fundadores.

A equipe de jogadores era integrada, não só por elementos locais, como também coadjuvada por outros contratados em lugares diferentes, por serem estes mais experientes e os únicos profissionais do futebol da região, como foi o caso dos jogadores Nega Véia e João Piaba (contratados em Propriá), Murilo e Bodinho (contratados em Penedo).

Os jogadores locais mais conhecidos foram: Darcy Gomes, José Soares Filho (Soarinho), Otaviano Oliveira (Tavinho), Júlio Lisboa, Chico Capoeira, Antônio Belarmino (Lexandre), João Fitinha, Moacir Gondim (carteiro), José Gonçalves de Andrade Filho (Nozinho, grande driblador), Luiz Inácio (Luiz de seu Antônio Inácio), Antônio da Silva Porém (Preguinho), Francisco Ferreira (Mestre Chico), Anísio Ramos (Rainho), Aldemar de Mendonça, Evenus Luz e José Tavares Filho (Zuza).

Várias disputas foram realizadas pelo Ypiranga, tanto em Pão de Açúcar, como em Propriá e Penedo.”

______

 

Segundo Aldemar de Mendonça, em seu livro Monografia de Pão de Açúcar, o YPIRANGA ESPORTE CLUBE foi fundado em 1930 foi fundada, sendo o seu primeiro presidente o Sr. Júlio de Freitas Machado. Nomes de alguns atletas: Moacir, Luiz Inácio, Piaba, Tavinho, Darcy, Murilo, Nozinho Andrade e outros. Possuía quatro times: A, B, C e D.


Após alguns anos de inatividade, o Ypiranga foi reorganizado e de 1938 a 1942, mais ou menos, tinha como atletas: Biluca, Meu Véio, Dão, Salvinho, Tripa, Chico Capoeira, Cardoso, Elei, Dema, Manoel Gustavo e Mário Gomes.


Ainda segundo Aldemar de Mendonça, foi fundado em 1956 o Botafogo, que foi campeão do 1º Campeonato de Futebol da Cidade, envolvendo as representações do Botafogo, Flamengo, Vasco, América e Bangu, sagrando-se campeão invicto o Botafogo, equipe que na época era presidida pelo sr. Fernando Mendonça da Silva.

 

O time campeão: Roque, Amabílio e Baiê, Avelar, Onélio e Arlindo, Lake (Demeval), Zé Firmo, Gageirinho, Toninho e Valdemar.


 

No ano seguinte, o Botafogo foi bi-campeão e daí até 1969 não se realizou mais nenhum certame entre equipes locais.


 

Seu Dema ainda menciona a existência do SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE (outra referência a um time pernambucano), fundado em 1961, equipe pertencente ao sr. Pedro Felix, permanecendo em atividade somente durante alguns meses.


 

Algum tempo depois, em 1964, surge um outro Botafogo, sob a direção do Sr. Damião de Milício (Damião Torres Feitosa), que realizou alguns jogos amistosos intermunicipais, mas paralisou suas atividades no mesmo ano.


 

A propósito, encontramos uma escalação, publicada na Revista do Esporte, Rio de Janeiro, em seu número 283, de 8 de agosto de 1964, em que constam: João Jorge, Deusdete, Murilo, Enaurio e Nivaldo; Onélio e Marcos; Tonho, Amaro, Dequinha, Bobito e Romeu.

 

 

O JACIOBÁ ATLÉTICO CLUBE


Uma formação do Jaciobá Atlético Clube


Fundado em 1964, foi dissolvido no início de 1971, sucedendo-lhe a Sociedade Esportiva Palmeiras. Alguns anos depois, voltou à antiga denominação.

 

 

O CENTRO SPORTIVO INTERNACIONAL


Uma formação do  Centro Sportivo Internacional. Em pé: Luiz Elias, Romeu, Tico, Regis, Messião, Jáckson(Baiaco), Zé Fernando (Tourinho) e Braguinha. Agachados: Ber~eu, Cícero da Rua Nova, Néu, Cananô e Fernandinho. 


Outra formação do C. S. Internacional. Oseas, Messião, Lulinha, Zé Fernando(Tourinho), Manoel Messias e Guri. Agachados: Berêu, Cícero da Rua Nova, Edilson, Fernandinho e Palega. Foto: cortesia de Tico.

O Internacional com outra formação: Em pé: Everaldo (de N. S. da Glória), Messião, Baiaco, Zé Fernando(Tourinho), Tico e Guri. Agachados: Berêu, Edilson, Cícero da Rua Nova, Motorzinho e Palega.

Outra formação do Internacional: De pé, a partir da esquerda: Romeu, Peloco, Fernando Ganso, Deusdete, Nivaldo, Murilo e Dr. Pedro )Presidente). Agachados: Tonho Ximbimba, Cilinho, Wita de Hercílio, Marcos sapateiro e Pelé. Foto: cortesia Tico.


No dia 15 de novembro de 1965, foi fundada a sociedade esportiva Centro Sportivo Internacional, pelos desportistas: Augusto César Andrade Cruz, Milton Guimarães Pauferro, e José Maria Costa. É, no momento, o principal time de futebol desta cidade. Seu primeiro presidente foi o sr. José Brito, substituído após a reestruturação do clube, em 1968, pelos srs. Hugo Maria Pastor, Ascânio Rodrigues Correia, Dermeval Rodrigues da Cruz e Luis Elias do Nascimento, atual homem forte do time.

 

Seu primeiro jogo foi na cidade de Olho d’Água das Flores, no dia 21 de novembro do mesmo ano, contra o Centro Esportivo Olhodaguense (CEO). Ao final, a peleja termina empatada: 3 x 3. Xibimba (2) e César marcam os gols do Internacional.

 

Em 1969 é disputada a taça “Cidade de Pão de Açúcar”, oferecida pelo desportista Eraldo Lacet Cruz sagrando-se campeão e Jaciobá, vencendo a primeira partida por 2 x 0. O Time Campeão: Bobage, Defão, Cícero, Tempero e Tonho de Joel; Guri e Lucas; Sachica, Zé Moreira, Edílson e Marcos. O Jaciobá venceu a primeira partida por 2 x 0, perdeu a segunda por 2 x 1 e ganhou, finalmente a decisiva, por 2 x 1.

 

A Taça foi disputada entre o Jaciobá e o Internacional.


Outro momento importante da história desse Clube foi a construção do seu estádio. Denominado oficialmente Estádio Antônio Gomes Pascoal, passou a ser conhecido como “Pascoalão”. Sua inauguração se deu no dia 17 de dezembro de 1972, em jogo contra o Independente, de Atalaia. A partida terminou empatada em 2 x 2, tendo o jogador Palega (Cícero Almeida da Silva) marcado o primeiro gol.


O APOLO 11 FUTEBOL CLUBE

 

Foi no fim de 1969 que surgiu o Apolo 11 Futebol Clube, dirigido pelo sapateiro Salvador. Após realizar boas partidas na região, encerrou suas atividades no começo do ano seguinte.

 

_____

 

Nesses mais de cem anos, muito progrediu esse esporte, principalmente após o surgimento, na década de 1960, dos dois maiores Clubes: Jaciobá Atlético Clube, fundado em 1964, e Centro Sportivo Internacional (1965), revelando craques e dividindo a cidade em disputas ferrenhas e apaixonadas.


Na edição de 4 de abril de 1972, o jornal O CLARIM, pelo seu colunista esportivo José Alves da Silva (Zé Papaió), num trabalho de pesquisa entre os torcedores, escalou duas seleções pão-de-açucarenses de todos os tempos: a primeira, de 1950 a 1960, tinha a seguinte formação: Roque, Zé Baixo, Chico Preto, Luiz de Vitória, Albertino, Elísio Tri, Geremias, Zé de Ercília, Vavá, Manoel Gustavo e Germínio.


A segunda, situada entre 1961 e 1971, formava assim: João Jorge, Deustete, Irineu, Tempero, Murilo, Guri, Carlos, Romeu, Jair, Bobito e Edilson.


Desde então, muitos outros bons jogadores surgiram, atuando pelos dois principais clubes da cidade e, também, em agremiações de outras cidades alagoanas e de outros Estados, como o CRB, CSE de Palmeira dos Indios, Capelense, Ipanema e outros. Foi o caso de Irineu, Berêu, Fernandinho, Cananô, Nei Braga e tantos outros.


Saudemos, então, os pioneiros do “esporte bretão” nas terras de Pão de Açúcar, augurando que a sua prática seja promotora da paz, da união e da fraternidade entre os seus praticantes e torcedores.

 

***   ***

O FUTEBOL DE SALÃO


Outro esporte bastante praticado em Pão de Açúcar é o Futebol de Salão, atualmente chamado Futsal.


Um dos registros mais antigos talvez seja a realização de um torneio realizado no Ginásio Dom Antônio Brandão, em 1972, por ocasião das comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil. Numa disputa interna entre as diversas classes, sagrou-se campeão o Time da 7ª Série, assim formada:


De pé: Ivan Souza*, Messião: João de Joca, Palega e o professor Ascânio Rodrigues Correia. Agachado: Pedro Barbosa; Tico e Guri. Foto: cortesia Tico.


A representação da 8ª Série ficou em segundo lugar com esse time:

De pé: Etevaldo (técnico?!), Berêu e Vieira. Agachados: Oséas, José Oscar “Jarirzinho” e Zé Hamilton. Foto: Marcos Ferreira.
 


***   ***


O VOLEIBOL

 

O Major Alberto Seabra Pessoa, 1937.

O voleibol foi trazido para Pão de Açúcar pelo Major Alberto Seabra Pessoa, em 1947.  A quadra era nos fundos do antigo Grupo Escolar Bráulio Cavalcante, local onde atualmente se acha a “Praça do Sesquicentenário”.


Segundo depoimento de seu filho, o Engenheiro Civil Hélio Augusto Machado Pessoa, ele fez o curso de sargento das armas e o curso de Educação Física do exército, ambos no Rio de Janeiro.


Em 1930, fez o Curso da Escola de Sargentos de Infantaria, no Rio de Janeiro. Em 1940, era Diretor de Instrução Militar do Tiro de Guerra 126, em Pau D’Alho-PE.


Foi remador na lagoa Rodrigo de Freitas. De fato, segundo notícia do jornal Diário de Noite-RJ, de 17 de junho de 1932, participou da Regata organizada pelo Clube de Regatas Boqueirão do Passeio, no dia 19 de junho de 1932, na enseada da Avenida Beira Bar, em Botafogo.


O Major Alberto nasceu em no dia 13 de junho de 1909. Filho de Geminiano de Campos Pessoa e Helena Seabra Pessoa.


Em 1937, casou com Helena Machado Pessoa, filha de Augusto de Freitas Machado e Guiomar Pinheiro Machado.


Faleceu em Maceió-AL a 30 de março de 1911.


Time de Voleibol, 1947. 


NOTA:

Caro leitor,

Deste Blog, que tem como tema “HISTÓRIA E LITERATURA”, constam artigos repletos de informações históricas relevantes. Essas postagens são o resultado de muita pesquisa, em geral com farta documentação e dotadas da competente referência bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso sejam do seu interesse para utilização em qualquer trabalho, que delas faça uso tirando o maior proveito possível, mas fazendo também o necessário registro de autoria e a citação das referências. Isso é correto e justo. Tratamento de imagem: Vívia Amorim. 


NOTA 2.

Acusamos o recebimento da mensagem do leitor, nosso amigo Fábio Feitosa: 


"Informo ao nobre escritor, que "Damião de Milicio", meu pai, faleceu na última segunda-feira (16/06), aos 84 anos.  Em São José da Tapera, onde morou por mais de 54 anos, também fundou e presidiu vários clubes amadores daquele município. Uma vida dedicada ao esporte."



[i] MOACYR PEREIRA GONDIM. Casado com Zélia Marques Gondim.