Caro Etevaldo:
Hoje ao acordar recebi a triste notícia da morte de Olavo de Zé Dias.
Olavo Dias Santos ou O.D.S, este, poucos sabem era seu nome artístico, foi um dos pioneiros nas transmissões de rádio em Pão de Açúcar e isso também poucos sabem. Foi também, e é esse o ponto, um ilustre desconhecido e por isso mesmo mais um dos ilustres injustiçados pela cena cultural (se é que ainda existe) de nossa terra. Imaginem (e agora falo para os que dominam a cena midiática local), nos anos 1970, quando tivemos pelo menos três empresas ou pequenas e incipientes emissoras de rádio e em todas elas O.D.S. esteve presente, com sua habilidade incomum de operador de som, que à época se conhecia como "controlista".
Olavo, com sua capacidade ímpar de dominar um picape (não era a camionete), conseguia a um só tempo dominar no prato dois ou mais discos, com isso tocando a característica musical do programa, a música pedida e, quando estava falando o locutor, também o fundo musical. Isso, tenho certeza, era e ainda é para poucos, respeitadas as qualidades técnicas de cada um. Era aquele monstro do rádio, o que hoje se chama de DJ, seja lá o que isso for. Acompanhei o renascimento do rádio em Pão de Açúcar e nos anos 1990 e nunca se falou nada sobre Olavo, assim como não se falou de Giseldo Belarmino e Adilson Menezes, estes, cada um com seu gênero próprio, que foram sem sombra de dúvida as duas maiores vozes de toda a região, numa época em que para se estar no rádio era preciso saber falar e, muito mais que isso, ter voz. Aquele que não tem voz pode ser radialista mas locutor mesmo que é o que conta, jamais o será. Conto essa pequena história porque dela participei ativamente.
Poderia falar sobre o assunto durante horas ou em várias páginas, mas esse não é o momento. O momento, penso eu na minha insignificância, é de prestar uma homenagem ao maior de todos os DJs de nossa terra, uma pequena colaboração para que mais um dos nossos não passe em branco e não seja engolido pela cultura de massa, esquecido pelo que realmente importa. Fica aqui a sugestão para que aqueles que se interessam pela cultura em Pão de Açúcar procurem saber quem foi O.D.S., Giseldo Belarmino, Adilson Menezes, Rosevaldo Moura, Augusto César, Danúbio Lira, Murilo Amaral e tantos outros que fizeram o verdadeiro rádio. Sem qualquer recurso técnico, sem edição, pois, com diz o Faustão "quem sabe faz ao vivo". Quando digo quem foi é porque me refiro aos anos 1970, pois muitos deles ainda vivem. Olavo, meu amigo Olavo, o estúdio é seu, faça o que você sabe pois o show deve continuar. Olavo Dias foi juntar-se às também falecidas Organizações Globo de Publicidade, Antena de Publicidade de Pão de Açúcar e Serviço de Divulgação Avenida que, ao contrário do que se pensa, não descansarão em paz. A partir de hoje as transmissões de rádio no céu tocarão as melhores músicas, sem parar, agora sim, por toda eternidade.
Olavo Dias Santos ou O.D.S, este, poucos sabem era seu nome artístico, foi um dos pioneiros nas transmissões de rádio em Pão de Açúcar e isso também poucos sabem. Foi também, e é esse o ponto, um ilustre desconhecido e por isso mesmo mais um dos ilustres injustiçados pela cena cultural (se é que ainda existe) de nossa terra. Imaginem (e agora falo para os que dominam a cena midiática local), nos anos 1970, quando tivemos pelo menos três empresas ou pequenas e incipientes emissoras de rádio e em todas elas O.D.S. esteve presente, com sua habilidade incomum de operador de som, que à época se conhecia como "controlista".
Olavo, com sua capacidade ímpar de dominar um picape (não era a camionete), conseguia a um só tempo dominar no prato dois ou mais discos, com isso tocando a característica musical do programa, a música pedida e, quando estava falando o locutor, também o fundo musical. Isso, tenho certeza, era e ainda é para poucos, respeitadas as qualidades técnicas de cada um. Era aquele monstro do rádio, o que hoje se chama de DJ, seja lá o que isso for. Acompanhei o renascimento do rádio em Pão de Açúcar e nos anos 1990 e nunca se falou nada sobre Olavo, assim como não se falou de Giseldo Belarmino e Adilson Menezes, estes, cada um com seu gênero próprio, que foram sem sombra de dúvida as duas maiores vozes de toda a região, numa época em que para se estar no rádio era preciso saber falar e, muito mais que isso, ter voz. Aquele que não tem voz pode ser radialista mas locutor mesmo que é o que conta, jamais o será. Conto essa pequena história porque dela participei ativamente.
Poderia falar sobre o assunto durante horas ou em várias páginas, mas esse não é o momento. O momento, penso eu na minha insignificância, é de prestar uma homenagem ao maior de todos os DJs de nossa terra, uma pequena colaboração para que mais um dos nossos não passe em branco e não seja engolido pela cultura de massa, esquecido pelo que realmente importa. Fica aqui a sugestão para que aqueles que se interessam pela cultura em Pão de Açúcar procurem saber quem foi O.D.S., Giseldo Belarmino, Adilson Menezes, Rosevaldo Moura, Augusto César, Danúbio Lira, Murilo Amaral e tantos outros que fizeram o verdadeiro rádio. Sem qualquer recurso técnico, sem edição, pois, com diz o Faustão "quem sabe faz ao vivo". Quando digo quem foi é porque me refiro aos anos 1970, pois muitos deles ainda vivem. Olavo, meu amigo Olavo, o estúdio é seu, faça o que você sabe pois o show deve continuar. Olavo Dias foi juntar-se às também falecidas Organizações Globo de Publicidade, Antena de Publicidade de Pão de Açúcar e Serviço de Divulgação Avenida que, ao contrário do que se pensa, não descansarão em paz. A partir de hoje as transmissões de rádio no céu tocarão as melhores músicas, sem parar, agora sim, por toda eternidade.
Massilon
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Transcrevo, com muito prazer, comentário do meu amigo Massilon Ferreira da Silva, neste Blog, falando de Olavo Dias dos Santos, um dos pioneiros do rádio em Pão de Açúcar. Ele, Massilon, também um dos personagens dessa época de ouro da nossa terra. A todos os citados a nossa homenagem e o nosso reconhecimento, acrescentando ainda o nome de Ely Emir Silva Fialho.
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