Fernandes Tavares*
Essa que vive me seguindo agora
Com um olhar de amor, apaixonado,
Veio avisar o meu amor fanado,
Veio lembrar-me as ilusões de outrora.
Lírio do vale que às ilusões enflora,
Lembra Marina, o meu amor passado;
Quando me olha co’um um olhar pausado
Nele diviso o resplendor d’aurora.
Filha do céu – ela é irmã dos anjos,
Dos loiros querubins e dos arcanjos,
Tem de Vênus o rubido semblante.
Oh! Que ventura agora eu vou sentindo...
Sorri minh’alma e eu também vou rindo...
Bendita seja a minha casta amante!...
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Extraído de O Trocista, Maceió, 20 de
abril de 1902, p. 3.
Disponível em:
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* BRÁULIO FERNANDES TAVARES era filho do Cel.
Bellarmino Fernandes da Silva Tavares e irmão de: José Belarmino Tavares, Belarmino
Tavares Filho, João Fernandes Tavares, Ananias Tavares e Francisco Lopes
Tavares. Casou-se em 19 de julho de 1909 com Clotilde Pereira Tavares. Faleceu
em Olinda, na Rua Joaquim Cavalcante, 283, às 16:00 horas do dia 27 de dezembro
de 1946. Foi sepultado às 16:00 h do dia seguinte. Deixou viúva e sete filhos,
entre eles Claudio Tavares (jornalista), Nilo Tavares e Stélio Tavares. Fonte:
Jornal Pequeno, 28/12/1946.
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