sábado, 29 de janeiro de 2011

PÃO-DE-AÇUCARENSE TERÁ BIOGRAFIA



Foi lançado no último dia 27, quinta-feira, no Memorial da República, o Edital Público que institui o Concurso Nacional para publicação de um livro sobre a vida de José de Freitas Machado, o alagoano (de Pão de Açúcar) precursor do ensino da Química no Brasil.
O Concurso é fruto de uma parceria entre a BRASKEM, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI e a FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas. A homenagem acontece no ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA, validado pela ONU.
Serão premiados os três primeiros colocados no Concurso. O 1º receberá a quantia de R$ 10.000,00 + a publicação de um livro sobre a Vida e a Obra do Professora Freitas Machado, cujo lançamento se dará durante a V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a se realizar e 21 a 30 de outubro de 2011 (A Bienal é uma realização da Universidade Federal de Alagoas, através da EDUFAL). O segundo receberá R$ 5.000,00 e o terceiro, R$ 2.500,00.
O Edital pode ser obtido no site da FAPEAL: www.fapeal.br.

6 comentários:

  1. No início da página, canto superior direito, acima do calendário exibindo o mês de março de 2011, vemos a data Domingo, 27 de Março de 2010. Não seria 2011?
    Prof. Vasko
    Aracaju (SE).

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  2. Obrigado, Professor! Agora está certo. Grato também pela visita. Um abraço!

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  3. Vou comentar aqui sobre post que fala do futebol em Pão de Açucar:

    Verdade que o Internacional da década de 80 era uma excelente equipe. Tinha Regis no gol, Bereu, Fernandinho, Cananô, etc. Um Timaço. Lembro dos embates entre Inter X CEO de Olho Dagua. A disputa era ferrenha, apesar do Inter ter melhor equipe. Lembro também de um centroavante do CEO de nome Robson ( Estudou em Satuba e trabalha na Emater ), um craque. Robson jogava no mesmo estilo de Reinaldo do Atlético mineiro. Era talento puro. Voce sabe por onde anda esses grandes nomes do futebol da época ??

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  4. Caro amigo, os outros moram em Pão de Açúcar. O Robson foi meu colega no Colégio de Satuba (eu no terceiro ano e ele no primeiro). Depois ele foi para a EMATER, mas eu já havia saído. Recentemente o encontrei. Obrigado pela visita.

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  5. Em Pão de Açucar, na decada de 70 tinha um advogado chamado Dr Pascoal. Voce sabe de algo sobre ele ? É vivo ? Onde posso encontrar alguma matéria que fale sobre o Dr Pascoal ?

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  6. Voce conheceu ou conhece os Técnicos Agrícola que estudaram em Satuba de nome:

    Inon, Luis de Zuza, Haroldo e Robson ? Voce sabe dizer por onde andam ?

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A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR



PÃO DE AÇÚCAR


Marcus Vinícius*


Meu mundo bom

De mandacarus

E Xique-xiques;

Minha distante carícia

Onde o São Francisco

Provoca sempre

Uma mensagem de saudade.


Jaciobá,

De Manoel Rego, a exponência;

De Bráulio Cavalcante, o mártir;

De Nezinho (o Cego), a música.


Jaciobá,

Da poesia romântica

De Vinícius Ligianus;

Da parnasiana de Bem Gum.


Jaciobá,

Das regências dos maestros

Abílio e Nozinho.


Pão de Açúcar,

Vejo o exagero do violão

De Adail Simas;

Vejo acordes tão belos

De Paulo Alves e Zequinha.

O cavaquinho harmonioso

De João de Santa,

Que beleza!

O pandeiro inquieto

De Zé Negão

Naquele rítmo de extasiar;

Saudade infinita

De Agobar Feitosa

(não é bom lembrar...)


Pão de Açúcar

Dos emigrantes

Roberto Alvim,

Eraldo Lacet,

Zé Amaral...

Verdadeiros jaciobenses.

E mais:

As peixadas de Evenus Luz,

Aquele que tem a “estrela”

Sem conhecê-la.


Pão de Açúcar

Dos que saíram:

Zaluar Santana,

Américo Castro,

Darras Nóia,

Manoel Passinha.


Pão de Açúcar

Dos que ficaram:

Luizinho Machado

(a educação personificada)

E João Lisboa

(do Cristo Redentor)

A grandiosa jóia.


Pão de Açúcar,

Meu mundo distante

De Cáctus

E águas santas.

______________

Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)

(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937

(+) Maceió (AL), 07.05.1976

Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.


*****


PÃO DE AÇÚCAR


Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.

Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.

Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,

O pó que o vendaval deixou no chão cair.


Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste

O teu profundo sono num divino sorrir.

Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,

Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.


Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.

Teus jardins se parecem com vastos cemitérios

Por onde as brisas passam em brando sussurrar.


Aqui e ali tu tens um alto campanário,

Que dá maior relevo ao pálido cenário

Do teu calmo dormir em noite de luar.

____

Ben Gum, pseudônimo de José Mendes

Guimarães - Zequinha Guimarães.






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Pão de Açúcar, Cem Anos de Poesia