sábado, julho 30
PAIXÃO FURIOSA
CENTENÁRIO DE MEU PAI
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Agnelo Tavares Amorim. Foto Ideal. Santos-SP |
quinta-feira, julho 14
EMBAIXADOR ARAÚJO JORGE
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Arthur G. de Araújo Jorge. Fon-Fon, 22/06/1912. |
Em que pese esse nascimento circunstancial, é legítimo que o coloquemos entre as muitas e destacadas personalidades dessa cidade alagoana, tais como Dom Antônio Brandão (o primeiro bispo de Alagoas) e Augusto Malta (o famoso fotógrafo que revelou as mais belas e históricas imagens da cidade do Rio de Janeiro), entre tantas outras das famílias Malta, Brandão, Vieira, Damasceno, Ribeiro, Mendonça, Alencar, Barbosa, Gaia, Vilar...
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Araújo Jorge (de branco) ao lado
do colega Muniz de
Aragão. Fonte: Revista Fon-Fon, 10 de dezembro de 1910.
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Araújo
Jorge (ao centro) com colegas da Seção de Negócios do Ministério do Exterior.
Fonte: Fon-Fon 1919.
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Araújo Jorge no momento em que deixava o Palácio Presidencial em Berlim,
após apresentar credenciais ao Presidente Hindemburg, a 18 de outubro de
1911, REVISTA DA SEMANA_25/11/1933.
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Dr. Araújo Jorge e Devanaguy Lakmy Silva. Fon-Fon, 22
de junho de 1012.
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Devanaguy, bailarina do Municipal. Foto: Diário
Carioca, 25 de outubro de 1933.
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Lauro Muller Filho, Araújo Jorge, 1º Tenente Gensérico de Valconcellos, Antônio de S. Clemente em viagem aos países do Prata com o Ministro Lauro Miller. O Pirralho_01.05.1915 |
sábado, julho 9
TORVELINHO
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Élio Lemos França. (Revista Mocidade) |
A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR
PÃO DE AÇÚCAR
Marcus Vinícius*
Meu mundo bom
De mandacarus
E Xique-xiques;
Minha distante carícia
Onde o São Francisco
Provoca sempre
Uma mensagem de saudade.
Jaciobá,
De Manoel Rego, a exponência;
De Bráulio Cavalcante, o mártir;
De Nezinho (o Cego), a música.
Jaciobá,
Da poesia romântica
De Vinícius Ligianus;
Da parnasiana de Bem Gum.
Jaciobá,
Das regências dos maestros
Abílio e Nozinho.
Pão de Açúcar,
Vejo o exagero do violão
De Adail Simas;
Vejo acordes tão belos
De Paulo Alves e Zequinha.
O cavaquinho harmonioso
De João de Santa,
Que beleza!
O pandeiro inquieto
De Zé Negão
Naquele rítmo de extasiar;
Saudade infinita
De Agobar Feitosa
(não é bom lembrar...)
Pão de Açúcar
Dos emigrantes
Roberto Alvim,
Eraldo Lacet,
Zé Amaral...
Verdadeiros jaciobenses.
E mais:
As peixadas de Evenus Luz,
Aquele que tem a “estrela”
Sem conhecê-la.
Pão de Açúcar
Dos que saíram:
Zaluar Santana,
Américo Castro,
Darras Nóia,
Manoel Passinha.
Pão de Açúcar
Dos que ficaram:
Luizinho Machado
(a educação personificada)
E João Lisboa
(do Cristo Redentor)
A grandiosa jóia.
Pão de Açúcar,
Meu mundo distante
De Cáctus
E águas santas.
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Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)
(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937
(+) Maceió (AL), 07.05.1976
Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.
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PÃO DE AÇÚCAR
Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.
Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.
Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,
O pó que o vendaval deixou no chão cair.
Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste
O teu profundo sono num divino sorrir.
Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,
Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.
Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.
Teus jardins se parecem com vastos cemitérios
Por onde as brisas passam em brando sussurrar.
Aqui e ali tu tens um alto campanário,
Que dá maior relevo ao pálido cenário
Do teu calmo dormir em noite de luar.
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Ben Gum, pseudônimo de José Mendes
Guimarães - Zequinha Guimarães.
PUBLICAÇÕES

Pão de Açúcar, Cem Anos de Poesia