Por
Etevaldo Amorim
A
Rede Municipal de Ensino do Município de Pão de Açúcar conta com 26 Unidades
Municipais de Ensino, incluindo duas creches. São 21 na zona rural e 5 na sede.
São elas UME SITIO JOAO LEITE, no Sítio João
Leite; UME PÉ DA SERRA, no Pé da Serra; UME MANOEL RODRIGUES CORREIA, nas
Emendadas; UME ANA TEREZA DE JESUS, em Meirús; PROF. JAIME DE ALTAVILLA, na
Ipueira de Cima; UME CAP. MANOEL REGO, na Ipueira de Baixo; UME LINDAURO COSTA,
no Limoeiro; UME JOSÉ TAVARES DE CASTRO, no Jacarezinho; UME ÁLVARO RODRIGUES
FARIAS, em Santiago; UME MONSENHOR LYRA, no povoado Lagoa de Pedra; UME JOSÉ
GONÇALVES DE ANDRADE, no povoado Machado; UME VER. ANTÔNIO MACHADO GUIMARÃES,
na Rua Nova; UME MARIA CELESTE MACHADO DE ANDRADE, no Poço Grande; UME MINISTRO
AUGUSTO DE FREITAS MACHADO, no povoado Lagoa de Pedra; UME PROFª MARIA TAVARES
PINTO, na Sede do município; UME RUI PALMEIRA, também na Sede; UME RONALÇO DOS
ANJOS, no Conjunto José Gonçalves de Andrade, COHAB, Sede; UME JOAQUIM FONSECA,
bairro Algo Fonseca, na Sede; UME JÚLIO DAMASCENO RIBEIRO, no sítio Xexéu; UME
SÃO MIGUEL, no sítio Garrincha; UME PROF. MANOEL ALVES, no povoado Ilha do
Ferro; UME PEDRO SOARES DOS PRAZERES, no Sítio União; UME CAMPO NOVO, no sítio
Campo Novo; UME ASSENTAMENTO ALEMAR, no sítio Alemar; CRECHE MARINEUSA DO
BONFIM LISGOA, no povoado Ipueira; e CRECHE IRMÃ CLEMENTINA WOUTERS, na cidade.
O
Blog do Etevaldo inicia aqui uma série de artigos sobre essas escolas e,
principalmente, seus patronos ou patronesses. São personalidades que, pela sua
importância na sociedade ou, particularmente, no âmbito da educação, mereceram a
denominação da escola.
Começamos
pela Unidade Municipal de Ensino Capitão Manoel Rego.
UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO CAP. MANOEL REGO

Unidade Municipal de Ensino Capitão Manoel Rego.
O
prédio da Unidade Municipal de Ensino Cap. Manoel Rego, localizado no povoado
Ipueira de Baixo, foi inaugurado no dia 20 de dezembro de 1970, durante a
gestão do prefeito Antônio Gomes Pascoal.
*** ***
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| O Capitão Manoel Rego. Foto: acervo da família. |
Manoel
de Souza Rego Filho nasceu em Pão de Açúcar dia 2 de novembro de 1865. Era
filho do português Manoel de Souza Rego e de D. Feliciana Emília Maciel de
Carvalho (professora pública, natural de Pernambuco, que chegou a Pão de Açúcar
removida da povoação de Morro de Camaragibe, em 1860).
No
dia 15 de abril de 1893, casou-se com Etelvina Adelaide de Almeida, filha de
Cincinato Almeida (natural de Penedo) e Clara Bela Farias Almeida (natural de
Pão de Açúcar). O evento, celebrado pelo Escrivão Theotonio Rodrigues de Souza
Christo, aconteceu na residência do seu sogro e em presença do Juiz Distrital
em Exercício, Cap. Horêncio Pereira da Luz (que logo seria Intendente). Foram
testemunhas: o Bacharel João Francisco de Novaes Paes Barreto (neto do Barão de
Piaçabuçu, então com 19 anos) e o Capitão Antônio Moreira de Souza Saldanha.
Ele, aos 26 anos de idade e ela com 19 anos. Ainda estiveram presentes os Srs.
Serafim Soares Pinto (Intendente do Município), Antônio Rodrigues Noya,
Henrique Salathiel Canuto, Manoel de Farias Almeida, Urbano Ferreira Lima
(jornalista, fundador do jornal O Sertanejo), Elias Pereira da Silva, João
Rodrigues de Albuquerque e Targino Salathiel Canuto.
O
casal teve os filhos: Manoel Rego Neto, Sudomélia, Etelvina, Mário, Alfredo,
Júlio, Judite, Antônio, Silvio e Virgínia (esta casada com Antônio Oliveira,
proprietário do Hotel Imperial).
Em
1894, exercia o cargo de Comissário de Polícia. Em 18 de novembro de 1906,
fundou o jornal A VOZ DO SERTÃO, imparcial, literário e noticioso. Em 1919,
Manoel Rego atuava como Administrador da Recebedoria de Pão de Açúcar, do qual
foi exonerado a 17 de novembro de 1924.
Durante
a gestão do Intendente Manoel Pereira Filho - 07.01.1925 a 07.01.1928, ele foi
Vice-Presidente do Conselho Municipal (equivalente a Câmara de Vereadores).
O Dr.
Adherbal de Arecippo escreveu sobre Manoel Rego no jornal Gazeta de Alagoas de
22 de janeiro de 1956, sob o título “Gente do meu Tempo”:
“Era
Manoel Rego de boa estrutura, cabelo cortado à escovinha, alvo e excessivamente
corado. Em Pão de Açúcar ele desempenhou várias missões: foi político,
funcionário público estadual, jornalista, orador, pequeno fazendeiro e
fabricava os próprios calçados que usava. As botinas eram de cor cinza, sola
fina, cano curto e salto baixo. A gravata era de um tipo único: laço
“borboleta”, estreita, pano de fustão e sempre na cor branca. Como jornalista,
fundou e dirigiu “A Voz do Sertão” que circulava semanalmente. Pelas suas
colunas fazia política e defendia o município. Na qualidade de orador, falava
nas solenidades sociais e políticas, como também pelo carnaval, em plena rua,
saudando os “blocos” idealizados e dirigidos por Manoelzinho Pereira. Na função
de empregado público, foi o administrador da Recebedoria, e ninguém apontou uma
falha moral ou material no curso dos serviços.
......
E
assim viveu Manoel Rego, como um dos homens de vida social e política das mais
representativas do município pão-de-açucarense, até o dia em que Deus
considerou encerradas as variadas missões que ali exercia”.
*** ***
Para saber mais acesse: O CAPITÃO MANOEL REGO
*** ***
NOTA:
Caro
leitor,
Deste
Blog, que tem como tema “HISTÓRIA E LITERATURA”, constam artigos repletos de
informações históricas relevantes. Essas postagens são o resultado de muita
pesquisa, em geral com farta documentação e dotadas da competente referência
bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso sejam do seu interesse
para utilização em qualquer trabalho, que delas faça uso tirando o maior
proveito possível, mas fazendo também o necessário registro de autoria e a
citação das referências. Isso é correto e justo.


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