Por Etevaldo
Amorim
O
município de Pão de Açúcar possuía, originalmente, uma área de 2.195,2 km², aproximadamente. Era
um vasto território, cujos limites abrangiam os atuais municípios de Piranhas (inclusive Olho D'Água do Casado),
São José da Tapera, Monteirópolis, Jacaré dos Homens e Palestina.
A primeira perda de território ocorreu com a emancipação política de Piranhas, em 3 de junho de 1887, pela Lei Provincial nº 996, quando cedeu parte do seu território, juntamente com o município de Água Branca, que também contribuiu para a formação do novo Município. Tanto que, em 1950, segundo o Almanak do Correio da Manhã - 1959, sua área ficou reduzida a 1.524 km².
A pitoresca povoação, outrora conhecida como Porto das Piranhas, já se tornara importante, sobretudo após o estabelecimento da navegação a vapor, em 3 de agosto de 1867, que proporcionou significativo impulso para o seu comércio. Criou-se ali uma concorrida feira, aos sábados, que pela Resolução Provincial nº 696, de 15 de maio de 1875, foi transferida para as quartas-feiras, por serem estes os dias em que ali chegavam os vapores.
Porto das Piranhas. Foto Augusto Riedel, 1868/69. |
O porto de Piranhas em 1869. Foto Abílio Coutinho. |
O vapor Sinimbu no porto de Penedo. |
Ganhou
ainda mais importância depois de ter sido escolhida como ponto de partida da
Estrada de Ferro Paulo Afonso, interligando o Baixo e o Médio São Francisco,
com destino final em Jatobá, no Estado de Pernambuco.
Por Decreto nº 6.941, de 19 de junho de 1878, o Governo Imperial autorizou que se procedessem aos estudos para a construção da estrada de ferro. Já em agosto daquele ano, tiveram início os trabalhos de exploração, e a 23 de outubro eram solenemente inaugurados os de construção, com a presença do presidente da província de Alagoas, Dr. Francisco de Carvalho Soares Brandão.
Em 25 de fevereiro de 1881, com a assistência do presidente Dr. José Eustáquio Ferreira Jacobina, inaugurava-se o tráfego entre a Piranhas e a Estação mais próxima - Olho D'Água (Olho D'Água do Casado), com extensão de 28 km.
Finalmente, em 1883, concluídos os trabalhos de construção e colocação dos trilhos em toda o seu percurso (Piranhas-Jatobá-PE), foi a estrada entregue ao tráfego de cargas e passageiros.
Diz o Almanak do Estado de Alagoas, de 1891:
"A povoação de Piranhas tomou, então, considerável incremento. O alvião e a picareta, a pólvora e a dinamite abriram espaço na rocha viva para o levantamento da estação e suas dependência , e bem assim para o prolongamento das ruas e edificação de prédios particulares.
Boas casas térreas e de sobrado, pitorescos e elegantes chalets foram construídos e a povoação em breve tempo tomou novo e atraente aspectos."
Para a construção da via férrea, para ali afluiu muita gente: funcionários dos Correios e Telégrafos, engenheiros, topógrafos e outros técnicos especializados, oriundos de grandes centros urbanos do país, criando um ambiente de intensa e múltipla atividade cultural. A localidade respirava ares de civilidade.
Nota do jornal O Repórter, que se editava na Capital do Império, edição de 10 de janeiro de 1879, dá uma ideia dessa movimentação:
"Seguem para a Bahia, no paquete nacional Espírito Santo, os Srs. Carlos Scherer e Albano Joaquim, aquele na qualidade de Auxiliar e este de Feitor da Estrada de Ferro Paulo Afonso. Também seguem no mesmo paquete 160 trabalhadores contratados pelo Governo, e com eles vão 29 volumes de materiais para o serviço da estrada."
No dia 20 do mesmo mês, embarcaram no vapor Gonçalves Martins com destino a Penedo. Com eles também vinha o Dr. Reynaldo Von Kruger, Engenheiro-Chefe das obras da estrada. (Gazeta de Notícias-RJ, 14 de janeiro de 1879).
A exemplo de Pão de Açúcar, que já editava seus jornais, a povoação de Piranhas tinha o seu "A LOCOMOTIVA", órgão do Club Literário Democrático São Francisco, fundado em 23 de maio de 1880.
Eis a ata da primeira reunião do Clube:
"Aos 23 dias do mês de maio de 1880, presentes no Hotel Popular, de propriedade do Sr. Antônio Loureiro, em Piranhas, ao meio-dia, os Srs. Carlos Augusto Zanotti, José Domingues das Dores, João Augusto de Carvalho Marinho, Carlos Scherer, Antônio da Silva Mota Sobrinho, Maurício Maus, Firmino Dória Filho, Eduardo Laranja e Oliveira e João José da Hora.
O Sr. Laranja, aproveitando o ensejo, tomou a palavra e lembrou aos acima citados a ideia de se organizar um Club sob a denominação supra, bem como a fundação de um órgão de imprensa, a fim de tratar, não só de assuntos literários, mas também de advogar os interesses da Estrada de Ferro Paulo Afonso.
Esta ideia foi unanimemente aceita, e concertou-se em uma nova reunião, domingo próximo, em lugar aprazado que previamente determinar-se-ia. E por assim haver-se concordado eu, Eduardo Laranja e Oliveira, lavei a presente ata, que foi assinada por todos aqueles sócios citados."
A Locomotiva de 1º de junho de 1880 traz a notícia da fundação da Sociedade Democrática Club Democrático São Francisco.
"No dia 23 de maio último, achando-se alguns distintos e esperançosos jovens em agradável palestra em uma das salas do Hotel Popular, sito nesta povoação, acordaram e organizar uma Sociedade Literária, tendo por órgão um periódico intitulado A LOCOMOTIVA, a fim de melhor aplicarem o tempo, tão precioso, que a maior parte das vezes é por aqui gasto em pura monotonia.
Esta ideia que, de improviso, partiu do talentoso rio-grandense o Sr. Eduardo Laranja e Oliveira (v), encontrando apoio em seus companheiros de palestra, como ele ávidos em consagrar alguns instantes na insípida vida dos sertões às letras e à poesia, tomou logo incremento, sendo imediatamente instalada a Sociedade como nome da epígrafe acima."
Eduardo Laranja e Oliveira em 1914, aos 58 anos, quando era Chefe da Estação Central dos Telégrafos, no Rio de Janeiro. Foto: O Malho. |
No dia 30 de maio teve lugar a posse da primeira Diretoria:
Presidente: Eduardo Laranja e Oliveira; Vice-Presidente: Cap. Luiz Fernandes de Araújo Besouro (vi); 1º Secretário: Carlos Augusto Zanotti (x); 2º Secretário: João Augusto de Carvalho Marinho; Orador: Firmino Dória Filho; Tesoureiro: João José da Hora. (vii)
Membros da Comissão Revisora: Cap. Rodolpho Sérgio Ferreira, (viii) Olympio Rollemberg d'Oliveira Chaves (ix) e Firmino Dória Filho.
Esse jornal, em edição de 3 de julho de 1881, trazendo a notícia do primeiro baile promovido pelo Club Recreativo Cassino Piranhense, faz apaixonada exaltação da próspera povoação e da sociedade local:
"Piranhas tem seu cassino e suas noites de festas, os seus brilhos de astro, os seus sorrisos de princesa!
Piranhas se metamorfoseia. Desperta ao silvo agudo do trem de ferro irrompendo o seio de suas montanhas seculares e de suas selvas frondosas, e vem sertaneja, altiva, garbosa, civilizada calçar a luva de pelica e passear nos salões como a cortesã e orgulhosa dos seus foros!
Em uma palavra: Piranhas já começa a sentir vida!
Já lhe causa atonias uma valsa doidejante. Já a amorosa polka lhe faz suar e a amável contradança palpitar-lhe o seio!
Bravo! Mil vezes bravo, civilizada Piranhas!"
E ainda falando do baile, que começou às 9 horas da noite:
"O luxo quase asiático que os seus salões ostentavam preparados caprichosamente; os raios das inúmeras luzes que se cruzavam, o perfume das flores, o aroma dos lenços, e outros mil enfeites; tudo dava aos salões do Cassino um aspecto maravilhoso, uma aparência da gruta dos amores e uma habitação encantada das mil e uma noites!
Tudo era perfume, poesia e amor!
Tudo respirava, harmonia, felicidade sem par!
O Cassino se deslumbrava!"
Por essa época, Piranhas também tinha adeptos da maçonaria, que compunham a Augusta Loja Maçônica Paulo Afonso. O venerável era o Sr. Alberto Aschoff; 1º Vigilante: Antônio Monteiro de Mello; 2º Vigilante: Antônio Rodrigues de Mello Loureiro; Orador: Eduardo Laranja e Oliveira; Secretário: Guilherme Porfírio do Carmo; Tesoureiro: Felismino Novaes d'Almeida. (Fonte: Boletim do Grande Oriente do Brasil, 1881).
Foram esses os argumentos de que se valeram os piranhenses para reivindicar a
sua emancipação. O jornal DIÁRIO DA MANHÃ, Maceió-AL, 29 de junho de 1882
(reproduzindo o períódico A Locomotiva), publica um “abaixo-assinado” nos
seguintes termos:
“Ilmº
Sr. Presidente e demais membros da Assembleia Legislativa da Província das
Alagoas
–
Nós, abaixo assinados, habitantes e moradores da povoação de Piranhas,
considerando não só o grande e rápido desenvolvimento que tem tido a mesma
povoação, pelo aumento relativamente considerável de sua população, e
consequente aumento do seu número de fogos, desde que foi a referida povoação
escolhida para ponto de partida da Estrada de Ferro Paulo Afonso, tendo por
objetivo a ligação do Alto com o Baixo São Francisco, o que realiza-lo como vai
sê-lo em breve, e melhorada a parte do Alto S. Francisco que se opõe a uma
navegação regular, se constituirá Piranhas um entreposto de todo o comércio do
vale do maior rio do interior do Brasil, como as grandes dificuldades com que
lutam os seus habitantes para cumprirem os seus deveres, quer espirituais, quer
temporais, por serem administrados por município diverso, o que os obriga a
incômodas e dispendiosas viagens para
poderem desempenhar os seus deveres de católicos e de cidadãos, vêm por isso
respeitosamente perante a digna Assembleia Legislativa da Província, pedir para
que seja a referida povoação elevada à categoria de Vila de Piranhas,
satisfazendo os seus habitantes as prescrições que forem de direito para a
realização desse desideratum.
E,
no intuito de demonstrarem os abaixo assinados a verdade que afirmam quanto ao
desenvolvimento que tem tido Piranhas, indicam o resultado do arrolamento
procedido por uma comissão composta de quatro os infra inscritos.
Segundo
este arrolamento, o número de fogos é de 469, e o número de habitantes é de
1.825, assim distribuídos:
Casados: 253
Solteiros,
menores 1.516
Viúvos 56
__________
TOTAL 1.825
Este
arrolamento compreende apenas os habitantes de Piranhas propriamente dita, não
entrando em linha de conta a população que se estende desde por mais de seis
léguas até os limites do município de Pão de Açúcar com os de Paulo Afonso.[i]
Nestes
termos, convencidos os abaixo assinados dos prósperos destinos reservados a
Piranhas, concorrendo desta sorte para o desenvolvimento da província e o
engrandecimento do país, e confiados, além disso, nas luzes e patriotismo dos
representantes da província, encarregados imediatos de promoverem os seus
grandes interesses, ousam esperar que o projeto que for apresentado para este
fim, será convertido em Lei na Sessão da presente Legislatura.
(Seguem-se
as assinaturas).”
Alguns anos se passaram e o sonho dos piranhenses começou a se tornar realidade. Na Sessão de 4 de maio de 1886, da Assembleia Provincial, foi apresentado o Projeto de Lei nº 9/1886, que propunha a elevação de Piranhas à condição de Vila.
Presentes
estavam os deputados Apolinário Rabelo Pereira Torres, que a
presidiu; José Felippe de Gusmão Uchôa; Antônio Cardoso Sobral; Epaminondas
Hipolito Gracindo; José Virgínio Teixeira de
Araújo; Augusto José de Melo; Filigônio Avelino Jucundino de Araújo:
João Baptista Acioli Lins; Esichio de Barros Bezerra; Lúcio Soares de
Albuquerque Eustáquio; João Francisco da Rocha Rijo; Cândido Augusto de
Mendonça Sarmento; Jacinto Paes de Mendonça Filho; Mariano Joaquim da Silva;
José Ramalho dos Reis; Padre Loureiro (Francisco de Borja Barros Loureiro);
Pedro Rodrigues; Manoel Clementino do Monte; Padre Soares (Antônio Soares de Melo); Antônio Alves Feitosa[ii]; Aprígio
Gonçalves de Andrade e Francisco Lins de Meira Lima.
Ausentes:
Tiburcio Alves de Carvalho; Padre Melo;
Manoel Melchisedeck de Farias Maia; Macário das Chagas Rocha Lessa;
Ursulino Barbosa da Silva; Francisco de Paula Bittencourt; Tertuliano José
Eliseu Canuto e João Coimbra.
“A Assembleia Legislativa Provincial das Alagoas
Decreta:
Art.
1º Fica elevada à categoria de vila a povoação de Piranhas, na Comarca de Pão
de Açúcar, com os mesmos limites da freguesia criada pela Lei nº 964, de 20 de
julho de 1885.
Art.
2º Ficam criados na referida vila os Ofícios de 1º Tabelião, que acumulará os
do escrivão de órfãos e ausentes, do crime e cível, de 2º Tabelião, que
acumulará os escrivão de júri, da provedoria, capelas e resíduos e de execução,
e um contador que será também um
distribuidor.
Art.
3º Ficam revogadas as leis e disposições em contrário.
S.
R
Sala das Sessões da Assembleia Legislativa Provincial das Alagoas, 4 de maio de 1886 – Manoel Clementino do Monte, Pedro Rodrigues, Mariano da Silva, Augusto José de Melo, Esiquio de Barros[iii], Cândido Sarmento, Meira Lima, Feligônio Avelino Jucundiano de Araújo, João Rijo". [iv]
Feita a primeira leitura, seguiram-se alguns discursos. Dentre estes o do Deputado Clementino do Monte, natural de Penedo. Em sua fala, destacou as pretensões da destacada e florescente povoação de Piranhas.
“Ciente
de que um dos nobres colegas de Distrito estava encarregado e tencionava elevar
a Vila a referida povoação, onde reside, com ele entendi-me, e não nos foi
possível acordar sobre um dos pontos principais do Projeto -senão o mais
importante- os limites do território do município projetado.
Não se conformando o nobre colega com os limites designados pela Lei nº 964, de 20 de julho de 1885, que criou ali uma freguesia, limites únicos e razoáveis e que harmonizam perfeitamente todos os interesses dos povos vizinhos, insistia pelo alargamento e grande amplitude do território, ainda que dessa desarrazoada delimitação resulte grave detrimento para os termos confinantes."
Adiante acrescenta:
"Não resta a menor dúvida, Sr. Presidente, que prosperando a passos largos aquele grande povoado, aumentada consideravelmente a sua população, e distando da Sede do Termo a que pertence - PÃO DE AÇÚCAR - 7 léguas ou 42 quilômetros, precisa de que lhe facultem meios para facilitar a distribuição da justiça, dispensando os seus habitantes do incômodo, e muitas vezes o inconveniente, pela longitude, de procurarem a defesa e a garantia dos seus direitos em lugar diverso do de suas residências."
Na Sessão de 10 de maio de 1886, entra em 1ª discussão o Projeto nº 9. Sem debates, é aprovado. (Fonte: ORBE, 26 de maio de 1886).
A instalação do novo município se deu naquele mesmo ano com a eleição e posse da respectiva Câmara Municipal.
Estação da EFPA em Piranhas-AL, em 1888.. Foto: Adolpho Lindemann. |
NOTA:
Caro leitor,
Deste Blog, que tem como tema “HISTÓRIA E LITERATURA”, constam artigos repletos de informações históricas relevantes. Essas postagens são o resultado de muita pesquisa, em geral com farta documentação e dotadas da competente referência bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso sejam do seu interesse para utilização em qualquer trabalho, que delas faça uso tirando o maior proveito possível, mas fazendo também o necessário registro de autoria e a citação das referências. Isso é correto e justo. Tratamento de imagem: Vívia Amorim.
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[i]
Paulo Afonso, antiga denominação de Mata Grande.
[ii] Capitão
Antônio Alves Feitosa. Foi tesoureiro da Estrada de Ferro Paulo Afonso. Nasceu
em 12 de agosto de 1844. Casou-se com Maria Áurea de Souza Feitosa. Era pai do
professor Domingos Alves Feitosa. Quando era Intendente de Piranhas, ali faleceu
no dia 14 de julho de 1890. Fonte: Jornal do Penedo, 26 de julho de 1890.
[iii]
Dep. Esíchio de Barros Bezerra.
[iv]
Dep. João Francisco Pereira Rijo. Professor.
(v) O telegrafista Eduardo Laranja e Oliveira nasceu no Rio Grande do Sul, em 28 de fevereiro de 1856. Filho de Eduardo Frederico Laranja e Deolinda Pinto de Oliveira. Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de junho de 1928 quando era Diretor dos Correios. Casado com Cândida dos Santos Oliveira.
(vi) Luiz Fernandes de Araújo Besouro seria Intendente do novo Município de Piranhas em 1891. Fonte: Almanak do Estado de Alagoas.
(vii) João José da Hora, agente dos Correios em Piranhas, enquanto que, em Pão de Açúcar, era Antônio Manoel de Castilho Brandão, pai de Dom Antônio Brandão.
(viii) Rodolpho Sérgio Ferreira, Inspetor da Repartição Gral dos Telégrafos e pagador da EFPA. Faleceu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1898. Era tenente honorário do Exército.
(ix) Olympio Rollemberg de Oliveira Chaves – Músico e poeta, nasceu em Socorro, em 1860, e faleceu em Maceió, sendo sepultado no cemitério de Jaraguá, Maceió-AL, no dia 9 de janeiro de 1919. Foi contador do Tesouro do Amazonas, cargo que desempenhava em Manaus, capital do Estado.
(x) Carlos Augusto Zanotti, Escriturário da Estrada de Ferro Paulo Afonso até março de 1885, sendo também secretário do Engenheiro em Chefe. Era casado com Amélia Martins, filha do comerciante Ventura José Martins, estabelecido em Piranhas. Ventura Martins compôs comissão com o Eng. Henrique Theberge e o também comerciante Manoel Ferreira de Souza, encarregados das obras da matriz de N. S. da Saúde.
(xi) Guilherme Porfírio do Carmo foi comerciante em Penedo, onde ocupou o cargo de Vice-Intendente em 1890/91. Em Piranhas, foi Juiz de Paz.
(xii) Alberto Aschoff. Relojoeiro estabelecido em Penedo, à época; mas atuante também em Maceió, Rio de Janeiro, Fortaleza. Nasceu em 1832 na Alemanha. Faleceu no Cabo de Santo Agostinho-PE, a 23 de maio de 1902. Era casado com Gertrudes Aschoff.
(xiii) Antônio Monteiro de Mello. Guarda-livros da Estrada de Ferro Paulo Afonso.
(xiv) Firmino Dória Filho. Redator principal do periódico A LOCOMOTIVA. A CONFIRMAR:
(xv) Carlos Rodolpho Scherer, Engenheiro, natural da Alemanha, filho de Rodolpho Scherer e Eliza Scherer. Casado com Aimée Iracema Jambré, filha de um chefe indígena das margens do Rio Doce, no Espírito Santo. (Fonte: Jornal do Recife, 20 de junho de 1896.
(xvi) Antônio da Silva Mota Sobrinho, português naturalizado.
(xvii) Maurício Maus de Colmar. Engenheiro francês. Nasceu em 23 de março de 1826. Filho de Nephtalie Zevy Hirtzel Maus e Blumele Levy. Casado com Maria Alexandrina de Luna Maus.
(xviii) Felismino Novaes d'Almeida. Era Juiz de Paz no Distrito de Piranhas.
(xix) João Augusto de Carvalho Marinho. Por volta de 1874, era Escrivão dos Vapores, na Empresa da Estrada de Ferro Central e Navegação da Lagoa Manguaba, estabelecido na Rua do Imperador. (Fonte: Almanak da Província de Alagoas. Na ocasião, era Ajudante de Almoxarife na EFPA.
Que belo artigo! Dividir para evoluir, crescer. E assim, nossa antiga Jaciobá foi ajudando a criar novos municípios em seu entorno
ResponderExcluirParabéns pelo excelente conteúdo , sobretudo para os estudiosos da história do município de Piranhas , muito bom!
ResponderExcluirQue beleza de informações históricas.
ResponderExcluirParabéns!
Ótimo 👍
ResponderExcluirÉ mais uma história de diversas comunidades do Sertão se Alagoas , Legal ! Interessante que , nessa época Quebrangulo já era cidade !
ResponderExcluirÉ , mais uma história real do início da povoação do sertão alagoano . Nessa época , Quebrangulo já era emancipado .
ResponderExcluirMais uma História real
ResponderExcluirBela contribuição à historiografia das Alagoas ! Parabéns, prezado escritor !
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