segunda-feira, 28 de outubro de 2024
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A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR
PÃO DE AÇÚCAR
Marcus Vinícius*
Meu mundo bom
De mandacarus
E Xique-xiques;
Minha distante carícia
Onde o São Francisco
Provoca sempre
Uma mensagem de saudade.
Jaciobá,
De Manoel Rego, a exponência;
De Bráulio Cavalcante, o mártir;
De Nezinho (o Cego), a música.
Jaciobá,
Da poesia romântica
De Vinícius Ligianus;
Da parnasiana de Bem Gum.
Jaciobá,
Das regências dos maestros
Abílio e Nozinho.
Pão de Açúcar,
Vejo o exagero do violão
De Adail Simas;
Vejo acordes tão belos
De Paulo Alves e Zequinha.
O cavaquinho harmonioso
De João de Santa,
Que beleza!
O pandeiro inquieto
De Zé Negão
Naquele rítmo de extasiar;
Saudade infinita
De Agobar Feitosa
(não é bom lembrar...)
Pão de Açúcar
Dos emigrantes
Roberto Alvim,
Eraldo Lacet,
Zé Amaral...
Verdadeiros jaciobenses.
E mais:
As peixadas de Evenus Luz,
Aquele que tem a “estrela”
Sem conhecê-la.
Pão de Açúcar
Dos que saíram:
Zaluar Santana,
Américo Castro,
Darras Nóia,
Manoel Passinha.
Pão de Açúcar
Dos que ficaram:
Luizinho Machado
(a educação personificada)
E João Lisboa
(do Cristo Redentor)
A grandiosa jóia.
Pão de Açúcar,
Meu mundo distante
De Cáctus
E águas santas.
______________
Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)
(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937
(+) Maceió (AL), 07.05.1976
Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.
*****
PÃO DE AÇÚCAR
Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.
Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.
Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,
O pó que o vendaval deixou no chão cair.
Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste
O teu profundo sono num divino sorrir.
Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,
Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.
Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.
Teus jardins se parecem com vastos cemitérios
Por onde as brisas passam em brando sussurrar.
Aqui e ali tu tens um alto campanário,
Que dá maior relevo ao pálido cenário
Do teu calmo dormir em noite de luar.
____
Ben Gum, pseudônimo de José Mendes
Guimarães - Zequinha Guimarães.
Caro Etevaldo,
ResponderExcluirMe orgulho de ter sido seu coléga no Colégio Agrícola de Satuba. Parabéns por tudo que fazes!!!
Ademilson/Aracaju/Se.
Etevaldo, desculpe-me chamá-lo assim tão de perto. Mas Vossa Excelência resgata neste blog um tempo bom da história da agricultura alagoana. Eu, por outro lado, ao longo dos meus 31 anos de agronomia, o meu maior sonho era conseguir ser um agrônomo de verdade. Não sei se assim serei ser antes de partir para o patamar de cima. No entanto, no auge dos meus 56 anos idade, busco tornar a agricultura uma atividade menos desconfortável, já que as intempéries do tempo a torna meio que desconfortável. Assim, espero resgatar a alegria de ser roceiro, usando a mecânica, depois a mecatrônica, a água dessalinizada, a agropecuária orgânica, a energia renovável e o biocombustível, o empreendedorismo individual e coletivo, trazendo assim sustentabilidade para todos que vivem da terra.
ResponderExcluirCaro Etevaldo:
ResponderExcluirHoje ao acordar recebi a triste notícia da morte de Olavo de Zé Dias.
Olavo Dias Santos ou O.D.S, este, poucos sabem era seu nome artístico, foi um dos pioneiros nas transmissões de rádio em Pão de Açúcar e isso também poucos sabem. Foi também, e é esse o ponto, um ilustre desconhecido e por isso mesmo mais um dos ilustres injustiçados pela cena cultural (se é que ainda existe) de nossa terra.
Imaginem (e agora falo para os que dominam a cena midiática local), nos anos 1970, quando tivemos pelo menos três empresas ou pequenas e incipientes emissoras de rádio e em todas elas O.D.S. esteve presente, com sua habilidade incomum de operador de som, que à época se conhecia como "controlista".
Olavo, com sua capacidade ímpar de dominar um picape (não era a camionete), conseguia a um só tempo dominar no prato dois ou mais discos, com isso tocando a característica musical do programa, a música pedida e, quando estava falando o locutor, também o fundo musical. Isso, tenho certeza, era e ainda é para poucos, respeitadas as qualidades técnicas de cada um. Era aquele monstro do rádio, o que hoje se chama de DJ, seja lá o que isso for.
Acompanhei o renascimento do rádio em Pão de Açúcar e nos anos 1990 e nunca se falou nada sobre Olavo, assim como não se falou de Giseldo Belarmino e Adilson Menezes, estes, cada um com seu gênero próprio, que foram sem sombra de dúvida as duas maiores vozes de toda a região, numa época em que para se estar no rádio era preciso saber falar e, muito mais que isso, ter voz. Aquele que não tem voz pode ser radialista mas locutor mesmo que é o que conta, jamais o será.
Conto essa pequena história porque dela participei ativamente. Poderia falar sobre o assunto durante horas ou em várias páginas, mas esse não é o momento. O momento, penso eu na minha insignificância, é de prestar uma homenagem ao maior de todos os DJs de nossa terra, uma pequena colaboração para que mais um dos nossos não passe em branco e não seja engolido pela cultura de massa, esquecido pelo que realmente importa.
Fica aqui a sugestão para que aqueles que se interessam pela cultura em Pão de Açúcar procurem saber quem foi O.D.S., Giseldo Belarmino, Adilson Menezes, Rosevaldo Moura, Augusto César, Danúbio Lira, Murilo Amaral e tantos outros que fizeram o verdadeiro rádio. Sem qualquer recurso técnico, sem edição, pois, com diz o Faustão "quem sabe faz ao vivo". Quando digo quem foi é porque me refiro aos anos 1970, pois muitos deles ainda vivem.
Olavo, meu amigo Olavo, o estúdio é seu, faça o que você sabe pois o show deve continuar.
Olavo Dias foi juntar-se às também falecidas Organizações Globo de Publicidade, Antena de Publicidade de Pão de Açúcar e Serviço de Divulgação Avenida que, ao contrário do que se pensa, não descansarão em paz. A partir de hoje as transmissões de rádio no céu tocarão as melhores músicas, sem parar, agora sim, por toda eternidade.
Massilon
Bem lembrado! Conhecia Olavo, meu vizinho e amigo, junta a sua esposa Verônica Cardeal (felecida ano passado) E nunca soube que ele fosse da comunicacão. Obrigada por essa historia! (Fatinha de Jovelina)
ExcluirMi nombre es Alejandro Javier Marijanac (ajmarijanac@tin.it) y soy el hijo del copiloto suplente que murió en el accidente de Campinhas. Es la primera vez que puedo conseguir la lista completa de muertos y quisiera recordar que el apellido de mi padre es Marijanac y no Marijanak. Gracias por el articulo que ha cerrado un interrogante abierto desde pequeño ya que al morir mi padre yo tenia solamente 2 años. Saludos
ResponderExcluirCaríssimo Etevaldo, agradeço ter anexado a poesia de Judas Isgorogota no seu blog , tenho lido muita matéria interessante, porém devo lhe informar que a foto de Judas Isgorogota não é essa que está junto a sua poesia. Sei que pouco material ,principalmente fotografias do poeta, estão divulgadas mas estou mudando esse cenário enriquecendo de muitas informações sobre o poeta esquecido ,inclusive já estou construindo um site com todos os documentos pessoais do Judas. Para substituir a foto , você pode procurar na wikpédia pois a pouco tempo montei a página ou pode me enviar um e-mail profherman@gmail.com que lhe enviarei material que desejar, inclusive o endereço no novo site, obrigado, Herman Fonseca de Melo Lepikson (Neto de Judas Isgorogota)
ResponderExcluirEtevaldo, sou jornalista do g1 Campinas, e gostaria de conversar com você, se puder me envie email para roberta.steganha@eptv.com.br
ResponderExcluirSenhor Etevaldo, seus textos inspiram uma vontade de aprender mais e mais. Seu conteúdo agrega um valor incalculável para quem o acompanha!
ResponderExcluirObrigado, Rafael!
ExcluirEspero continuar merecendo a sua leitura.
Caro Etevaldo, sou delegado de polícia em Sergipe há mais de 30 anos e também pesquisador e escritor do tema CANGAÇO. No momento estou escrevendo o meu segundo livro A HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO EM SERGIPE, e gostaria de manter contato com você. meu endereço de e-mail: archimedes-marques@bol.com.br
ResponderExcluirParabéns pelos cuidadosos e esclarecedores textos.
ResponderExcluirPrezado Etevaldo, sou professora da UFS e no momento estou fazendo uma pesquisa que envolve a história da psiquiatria de Sergipe. Se puder, gostaria de seu email para poder tirar uma dúvida. Grata!!
ResponderExcluirMartha, obrigado pelo acesso.
Excluiretamorim@hotmail.com
Martha, obrigado pelo acesso.
Excluiretamorim@hotmail.com
Meu amigo Etevaldo, o fotografo
ResponderExcluirJoão Damasceno Lisboa era pai da professora Maria do Socorro Lisboa?
José Ciro M. Souto
Não, meu caro Ciro. A professora Maria do Socorro Lisboa era filha de Júlio Lisboa, conhecido por Julinho. Tanto que ela era também conhecida por "Socorro de Julinho".
ExcluirEntretanto, tinham parentesco com o fotógrafo João Lisboa.
Prezado amigo
ResponderExcluirPeço uma gentileza a você.
Divulgue para seus amigos que eu divulgo seu blog também.
Minha ideia é propagar a História dos bairros da Zona Oeste Carioca, na cidade do Rio de Janeiro.
https://saibahistoria.blogspot.com.br/
Sr. Etevaldo,
ResponderExcluirEm primeiro lugar meus Parabens por seu excelente Blog, tão rico em preciosas informações históricas de nossa Alagoas. Sempre que possivel, estou acessando suas postagens, recheadas de histórias ricas de conteudo e com escrita que encanta o leitor e o enleva no assunto. Sou natural de Penedo e há quarenta anos estudo a genealogia de minha Familia, com ramificações no Baixo São Francisco. Isto obrigou-me a enveredar pela História de Alagoas e Sergipe, inclusive da sua Pão de Açucar. Recentemente, nas minhas leituras encontrei noticias de Braulio Guatimosim Cavalcanti, seu conterraneo, Pesquisando no Blog, não vi nada a respeito dele, o que me levou a sugerir a V. Sª a inclusão de sua historia(Diario de Pernambuco, 1923, Ed. 38, pg. 1). Quanto ao mais, tenho interesse em contactá-lo e meu email:cotinguiba1718@gmail.com.
Parabéns Etevaldo! Sou filho de Pão de Açúcar. Conversando com seu filho, Vinícius, esses dias, fui presenteado com algumas de suas obras. Conversamos sobre a abstenção cultural por que possa a terra de Jaciobá. Precisamos, no futuro, que se preserve e acrescente-se mais sobre a nossa terra e especialmente sobre os filhos contemporâneos.
ResponderExcluirOlá, bom dia!!! eu me chamo Sara Lucia Zonderico Brandão, moro em São Paulo, na região da Zona Oeste, estava eu a pesquisar a origem do sobrenome do meu esposo Jami Brandão e me deparei com algumas coincidências que eu pesquisei até agora. Meu contato é do meu e-mail zondericobrandao@hotmail.com, gostaria de lhe perguntar se tem mais alguma informação em suas pesquisas sôbre a origem do sobrenome Brandão, porque talvez tenhamos alguns parentes ai em Alagoas, até onde sabemos que o pai da nossa vó Rita Francisca da Conceição, filha de Anacleto de Jesus Maria Brandão, a vó Rita nasceu em 1.901 em União de Palmares, no estado de Alagoas, ela sempre nos contava que o seu pai era muito rico, e que tinha um irmão padre.E em pesquisa, algumas são exatamente como ela nos narrava.Ela faleceu em 1.985 em Indiana interior de São Paulo, seu filho Hermes dos Santos Brandão veio de União de Palmares , Alagoas, filho de João José dos Santos, nascido em Cocal em 04 de Fevereiro de 1.897, registrado em Mandau Mirim, União dos Palmares, Alagoas.Filho legítimo de José Joaquim do Nascimento e de Joana Maria da Conceição. Estou lhe passando alguns dados que estão em sua certidão de nascimento, temos poucas informações a respeito. E o que sabemos que tanto o meu sogro, e a vó do meu esposo vieram desse estado de Alagoas União de Palmares. Se puder me ajudar em pesquisa, ou se tiver alguma informação dessa família que tiveram um legado forte e de peso, por favor me envie um e-mail, nem fotos deles temos, a não ser da nossa avó Rita, e do nosso avô João. E claro, do meu sogro, se precisar das fotos deles, eu te encaminho por e-mail. Obrigada, desculpe o texto, gosto de escrever.
ResponderExcluirCaro Etevaldo
ResponderExcluirDurantes um certo tempo mantivemos um proveitoso contato, quando tiver a oportunidade de resgatar contatos com 2 primas da família Calaça.
Infelizmente, perdi todos os dados sobre essas pessoas queridas e gostaria de resgstá-los.
Pode né ajudar?
Ebert Guina Calaça Filho
ebertcalaca.projeto@gmail.com
,,62 98521 1087
Edvaldo, vc trouxe informações sobre a filiação de José Casimiro da Costa, que eu buscava! Mas , impossivel até o momento, qualquer informação sobre a esposa Antônia Rosa. Os registros de pão de açúcar, lugar tão falado por minha avó, não estão disponíveis online. Mas ainda acho esses Farias, esses noya de pão de açúcar, para complementar minha árvore é colorir as coisas que minha yaya contava. Obrigada
ResponderExcluirSe me fornecer um contato, posso tentar ajudá-la..
ResponderExcluirHá alguns anos atrás, mantive contato a respeito da família Calaça.
ResponderExcluirConversei com 02 primas e , com a perda do celular, perdi os contatos.
Pode me ajudar?
Posso, sim. Basta que se identifique e me forneça um contato.
ExcluirOlá, Etevaldo! Me chama Silvana e sempre tô buscando informações sobre Pão de Açúcar. E foi, nessa gana de saber, que me deparei com um antigo nome de uma das nossas ruas: Marques de Herval.
ResponderExcluirGostaria de saber qual o seu atual nome.
Não poderia de deixar de dizer que sou sua fã. Amo demais todo o conhecimento que transfere. Pão de
Silvana, primeiramente, obrigado pelo seu acesso.
ExcluirA rua Marquês do Herval, que também se chamou Cel. Pedro Paulino é, atualmente, Rua Coronel Manoel Antônio Machado.
Sr. Etevaldo. Seria possível obter alguma informação sobre Eudoxia Farias de Souza (ou Vasconcelos de Souza], e Sebastião Vasconcelos de Souza, ambos de Pão de Açúcar?
ResponderExcluirJoaquim Gonçalves de Moura e Maria da Saúde Moura, são meus bisavós paternos - Sergipe.
ResponderExcluirBoa noite, Etevaldo. Estamos aqui em casa conversando sobre os Jangadeiros Alagoanos e a rua com seu nome. Com isso tocamos na eterna dúvida: Quem foi o Menino Marcelo?
ResponderExcluirAbraços!
Silvana Gonçalves
Quando recebo seus escritos , fico muito feliz , pois não lembro ter estudado antes na escola. Parabéns Etevaldo! leio sem querer parar! (Fatinha de Jovelina)
ResponderExcluirBoa noite, amigo Etevaldo.
ResponderExcluirEstive a ler sobre o naufrágio da Moxotó. Recordações das narrativas que ouvia na minha infância, sobre esse fatídico evento, quando morávamos eu e meus pais na Fazenda Mata Verde, no município de Traipu, às margens do Velho Chico.
Parabéns pelo estilo e pela forma com que eternizas esses fatos antes que se percam no tempo…
Um grade abraço do amigo e admirador.
Rui Palmeira Medeiros
Obrigado, meu caro Rui! É uma honra tê-lo como leitor. Um forte abraço!!!
ExcluirEtevaldo Amorim, belíssimo trabalho através dele estamos ampliando nossos conhecimentos históricos sobre nossa terrinha, principalmente, parabéns estimado amigo.
ResponderExcluirOlá, adorei o conteúdo! Aliás, gostaria de saber se você estaria interessado em colocar um link da minha página no seu blog. Ficaria muito grato. https://www.andrade-daniel.com.br
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