sábado, 30 de julho de 2016
PAIXÃO FURIOSA
CENTENÁRIO DE MEU PAI
Agnelo Tavares Amorim. Foto Ideal. Santos-SP |
quinta-feira, 14 de julho de 2016
EMBAIXADOR ARAÚJO JORGE
Arthur G. de Araújo Jorge. Fon-Fon, 22/06/1912. |
Em que pese esse nascimento circunstancial, é legítimo que o coloquemos entre as muitas e destacadas personalidades dessa cidade alagoana, tais como Dom Antônio Brandão (o primeiro bispo de Alagoas) e Augusto Malta (o famoso fotógrafo que revelou as mais belas e históricas imagens da cidade do Rio de Janeiro), entre tantas outras das famílias Malta, Brandão, Vieira, Damasceno, Ribeiro, Mendonça, Alencar, Barbosa, Gaia, Vilar...
Araújo Jorge (de branco) ao lado
do colega Muniz de
Aragão. Fonte: Revista Fon-Fon, 10 de dezembro de 1910.
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Araújo
Jorge (ao centro) com colegas da Seção de Negócios do Ministério do Exterior.
Fonte: Fon-Fon 1919.
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Araújo Jorge no momento em que deixava o Palácio Presidencial em Berlim,
após apresentar credenciais ao Presidente Hindemburg, a 18 de outubro de
1911, REVISTA DA SEMANA_25/11/1933.
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Dr. Araújo Jorge e Devanaguy Lakmy Silva. Fon-Fon, 22
de junho de 1012.
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Devanaguy, bailarina do Municipal. Foto: Diário
Carioca, 25 de outubro de 1933.
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Lauro Muller Filho, Araújo Jorge, 1º Tenente Gensérico de Valconcellos, Antônio de S. Clemente em viagem aos países do Prata com o Ministro Lauro Miller. O Pirralho_01.05.1915 |
sábado, 9 de julho de 2016
TORVELINHO
Élio Lemos França. (Revista Mocidade) |
A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR
PÃO DE AÇÚCAR
Marcus Vinícius*
Meu mundo bom
De mandacarus
E Xique-xiques;
Minha distante carícia
Onde o São Francisco
Provoca sempre
Uma mensagem de saudade.
Jaciobá,
De Manoel Rego, a exponência;
De Bráulio Cavalcante, o mártir;
De Nezinho (o Cego), a música.
Jaciobá,
Da poesia romântica
De Vinícius Ligianus;
Da parnasiana de Bem Gum.
Jaciobá,
Das regências dos maestros
Abílio e Nozinho.
Pão de Açúcar,
Vejo o exagero do violão
De Adail Simas;
Vejo acordes tão belos
De Paulo Alves e Zequinha.
O cavaquinho harmonioso
De João de Santa,
Que beleza!
O pandeiro inquieto
De Zé Negão
Naquele rítmo de extasiar;
Saudade infinita
De Agobar Feitosa
(não é bom lembrar...)
Pão de Açúcar
Dos emigrantes
Roberto Alvim,
Eraldo Lacet,
Zé Amaral...
Verdadeiros jaciobenses.
E mais:
As peixadas de Evenus Luz,
Aquele que tem a “estrela”
Sem conhecê-la.
Pão de Açúcar
Dos que saíram:
Zaluar Santana,
Américo Castro,
Darras Nóia,
Manoel Passinha.
Pão de Açúcar
Dos que ficaram:
Luizinho Machado
(a educação personificada)
E João Lisboa
(do Cristo Redentor)
A grandiosa jóia.
Pão de Açúcar,
Meu mundo distante
De Cáctus
E águas santas.
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Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)
(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937
(+) Maceió (AL), 07.05.1976
Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.
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PÃO DE AÇÚCAR
Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.
Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.
Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,
O pó que o vendaval deixou no chão cair.
Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste
O teu profundo sono num divino sorrir.
Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,
Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.
Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.
Teus jardins se parecem com vastos cemitérios
Por onde as brisas passam em brando sussurrar.
Aqui e ali tu tens um alto campanário,
Que dá maior relevo ao pálido cenário
Do teu calmo dormir em noite de luar.
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Ben Gum, pseudônimo de José Mendes
Guimarães - Zequinha Guimarães.