Por Etevaldo Amorim
O vapor Maceió, da Companhia Pernambucana, cumprindo a viagem
regular de todas as semanas, aporta em Pão de Açúcar no dia 19 de julho de 1887
trazendo entre os passageiros o Reverendo John Rockwell Smith com sua esposa e
filhos, entre eles o pequeno James, de 5 anos. Desembarca na jovem cidade do
sertão sanfranciscano com a mesma disposição com que desembarcara no Recife
catorze anos antes.
O tempo decorrido no percurso entre o porto e a cidade, caminhando
sobre o extenso areal, teria sido suficiente para relembrar o seu desembarque
do paquete a vapor Ontário, em 15 de janeiro de 1873, depois de uma viagem de
trinta e três dias. O jovem missionário de 27 anos, nascido em Lexington, Kentucky,
EUA, a 29 de dezembro de 1846, fora graduado pelo Union Theological Seminary,
na Virginia, dois anos antes. Ainda a
bordo, fez pregação para a tripulação e passageiros, inclusive para um grupo de
náufragos do "EIRE" (navio irmão do "ONTARIO"), que
naufragara a 60 milhas da costa na madrugada do dia 2 de janeiro de 1873.
Na Capital pernambucana, residindo num sobrado de número 31 da Rua
do Imperador (hoje 15 de novembro), enfrentou muitas dificuldades, inclusive
com a novo idioma, mas foi aos poucos lançando a semente da Igreja Evangélica
no Nordeste. Sua atuação obteve credibilidade, a ponto de conseguir o
reconhecimento das autoridades do Governo de Pernambuco, conforme se lê nessa
edição de A Província, Recife, 11 de abril de 1878, p. 4:
“EDITAL
4ª
Secção – Secretaria da Presidência de Pernambuco, 6 de abril de 1878.
Por
esta Secretaria, se faz público, de conformidade com o Aviso do Ministério dos
Negócios do Império, de 10 de fevereiro de 1864, que, nos termos dos Artigos 52
e 58 do Decreto nº 3.068, de 17 de abril e Aviso Circular nº 483, de 10 de
outubro de 1863, foi registrado hoje nesta Repartição o título de Ministro da
Religião Evangélica, conferido ao Reverendo John Rockwell Smith.
O
Secretário Interino
Francisco
Amynthas de Carvalho Moura”
Agora estava ele naquela pequena cidade do Sertão de Alagoas, e já
no dia 18 de agosto procederam à organização da Igreja.
Nesse dia o Rev. Smith pregou sobre Mateus, Capítulo 28, Versículo 18:
“18.
E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: ‘Foi-me dada toda a autoridade no
céu e na terra’.
19. Portanto, ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20. Ensinando-os a observar todas as coisas que eu
vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação
dos séculos. ”
Amparado nessas palavras, o Rev. José
Francisco Primênio da Silva[i],
que compunha a comitiva evangelizadora, batizou 16 adultos e 13 menores. Logo
mais, à noite, o Dr. Smith batizou mais três adultos e mais três menores na
noite seguinte. A organização da Igreja em Pão de Açúcar foi noticiada pelo
jornal A Imprensa Evangélica – São Paulo, edição de 22 de outubro de 1887:
“Nova
igreja. Na cidade de Pão de Assúcar, Província das Alagoas, acaba de ser
inaugurada, pelos rvds. Smith e José Primênio, uma igreja evangélica com 35
membros, sendo 18 adultos e 17 menores. ”
Entretanto, a palavra dos protestantes não era de todo desconhecida dos
pão-de-açucarenses. O Jornal do Penedo, em sua edição de 18 de outubro de 1878,
p. 4, já advertia os católicos da Região sobre o “perigo” protestante:
“AVISO AOS CATÓLICOS. Consta-nos,
com toda a certeza, que a Bíblia anunciada à venda nesta cidade é protestante,
cuja herética seita, inimiga acérrima do catolicismo, não cessa de esforçar-se
para perturbar-nos na pacífica posse da verdadeira Religião; vimos avisar aos
Católicos que se previnam contra os esforços dessa malévola propaganda, não
lendo nem comprando os seus livros heréticos que não podem ser incorridos sem
incorrer na grave censura de excomunhão maior. Penedo, 10 de setembro de 1878.
Um católico. ”
Em 14 de junho de 1879, o mesmo jornal penedense estampava em primeira
página:
“PREVINAM-SE OS
PROPRIAENSES. Soubemos, por intermédio de pessoa fidedigna, que um emissário
protestante, munido de seus raquíticos folhetos e bíblias truncadas, partiu
ultimamente desta cidade para a de Propriá, a fim de fazer ali propaganda. Os
habitantes daquela leal cidade previnam-se com tempo e entreguem ao devido
desprezo o lobo vestido em peles de cordeiro. ”
Em 25 de julho do mesmo ano, a imprensa regional dava grande repercussão
à presença de pregadores evangélicos, como nessa nota do Jornal do Penedo, edição
de 25 de julho de 1879, p. 2, citando O Paulo Affonso, publicado em Pão de
Açúcar:
“PROTESTANTISMO. Sob esta epígrafe,
noticiou O Paulo Affonso (um dos órgãos da imprensa moralizada do País), haver
aportado à Pão de Açúcar um hóspede perigoso, enviado pela SEITA protestântica,
curvado ao peso de suas Bíblias falsificadas, que embalde procurou ali impingir
como ortodoxas. E acrescenta a mesma Gazeta que o povo pão-de-açucarense, fino
como lagoya, não se deixou facilmente pregar o mono por aquele audaz emissário,
repelindo suas artimanhas com a devida energia, segundo lhes ditava a própria
consciência de verdadeiros crentes.
Saudando, pois,
cordial e sinceramente aos nobres católicos daquela ilustre cidade, e em modo
especial ao seu digníssimo Pároco, que tão bem se houve nesta conjuntura,
ajuntaremos o que mais de uma vez temos repetido: Triste e inglória é a missão
do lobo vestido em peles de cordeiro! ”
Assim também o jornal pão-de-açucarense O PAULO AFFONSO, em sua edição
de 6 de julho de 1879, p. 4 anunciava:
“PROTESTANTISMO. Ultimamente
esteve nesta cidade um enviado da seita protestante procurando vender bíblias
falsas e distribuindo “memorandos” que negam os dogmas mais santos da nossa
religião. Felizmente, esse correio do erro, percorrendo duas vezes as ruas,
voltou para casa por não ter encontrado quem o assistisse.
É digno de louvor a
atitude dos católicos desta cidade, repelindo, como repelirão as artimanhas
daquele discípulo de Luthero.
O nosso Pároco, por
sua vez, na ocasião da missa conventual, avisou aos seus paroquianos para que
se prevenisse e não fizessem compras das ditas Bíblias, em vista do anátema que
pesa sobre a pessoa que a lê. ”
O Jornal do Penedo, edição de 21 de maio de 1880, diz que os
protestantes eram Martiniano e Jerônymo. Este último, hospedado em casa do
Tenente José Rodrigues da Cruz, promovia cultos evangélicos aos domingos. O
pároco concitou os fiéis católicos a que “fugissem
do Jerônymo e não quisessem saber de seus livros malditos”. E relata o
correspondente, de nome Fontenelle:
“Porém esses, de que já falamos,
com outros, entenderam que essas falsas noções daquele enviado deviam destruir
a fé que pelos nossos antepassados nos foi legada; e dessa maneira, fazendo
eles uma guerra acérrima, deram lugar a que uma certa parte da população tenham
encarregado-se em número de duzentas e às vezes de mais de trezentas pessoas,
nos dias de culto, a toque de zabumba e pífanos, de embaraçá-los em suas
infernais orações. Ainda no domingo último, o povo que tinha à frente aquela
música campestre, cheio de prazer ou delírio, ao troar de numerosos foguetes e
dando vivas a nossa Santa Religião, saiu pelas ruas à procura dos Luteranos, a
fim de embaraçarem a celebração do culto e tomarem seus livros para
exterminá-los. Finalmente encontraram os tais pregadores em casa do Sr. Vicente
Patrício de onde esses puderam evadir-se para a casa do Sr. Cel. João Machado;
e graças à prudência de diversas pessoas gradas desta cidade, deixou aquela
noite de haver um sério conflito. ”
O Jerônymo seria, por certo, Jerônymo Lucas Acácio de Oliveira, que militou
na região do São Francisco; e o coronel João Machado era João Machado de Novaes
Mello, o Barão de Piaçabuçu.
Já em janeiro de 1884, aconteciam cultos evangélicos, os únicos em
Alagoas, inclusive com depósitos de Escrituras Sagradas, conforme anúncios
estampados no jornal “Imprensa Evangélica”, órgão oficial da Igreja
Presbiteriana, editado em São Paulo, com publicação no primeiro e no terceiro
sábado de cada mês. Notícias de jornal, com esta do Gutenberg, de 5 de outubro
de 1887, p. 3, dão conta de que, já àquela época, havia cultos evangélicos em
Maceió, na Rua São José nº 2; em Quebrangulo e em Pão de Açúcar, “nos Meirus – Sítio Amorim”. Também havia cultos na Igreja Presbiteriana,
Rua da Água Negra, na Levada. Em 1905, na Rua do Bom Conselho, 58, também na
Levada. Depois, já em 1909, situava-se na Rua Barão de Maceió, 101.
A reação às novas doutrinas se espalharam pelo país. No jornal O
Apóstolo, folha católica publicada no Rio de Janeiro, edição de 2 de outubro de
1887, reproduz notícia de O Trabalho, publicado em Pão de Açúcar, nos seguintes
termos:
“PROTESTANTISMO. Na cidade de Pão
de Açúcar (Alagoas), acha-se um ministro protestante tão perverso quanto
ignorante. Abusando da boa fé do povo, perturbando as consciências e pregando
as mais perigosas doutrinas, tem arrebanhado alguns tolos que, acreditando nas
palavras do filho de Luthero, têm sido rebatizados por aquele lobo voraz. E
continua: Esse procedimento é a última palavra da abjuração daqueles que haviam
recebido, desde o berço, o cunho da fé segundo as doutrinas da nossa Igreja
Católica Apostólica Romana. Abjuraram o batismo da igreja de seus pais. Sua
alma, sua palma. ”
Segundo Vicente Themudo Lessa[ii],
durante a permanência dos missionários em Pão de Açúcar, a intolerância se fez
sentir na pitoresca cidade do S. Francisco. Relata ele, nos Anais da 1ª Igreja
Presbiteriana de São Paulo:
“Contava-me D. Carolina
Smith que, à noite, se via obrigada a proteger com toldos e coberturas o leito
dos seus meninos para resguardá-los das pedras que varavam o telhado. ”
Ficaram hospedados na própria Casa de Orações, na Rua da Praia 54,
hoje Av. Ferreira de Novaes. A Madame
Susan Carolina Porter Smith, para não ver o esposo ser hostilizado na rua,
sempre o acompanhava, atitude esta que inibia a ação de intolerantes.
Ainda segundo Vicente Themudo Lessa:
"Possuía o Dr. Smith vasta cultura teológica. seus conhecimentos se fortaleciam na sua rica biblioteca, acrescida constantemente. No púlpito, instruía os fiéis em sermões profundamente doutrinários. O pecado e suas consequências era um dos seus temas prediletos. Calvinista rígido. Figura empolgante.Olhos de foto como os do reformador... Pregava longos sermões, de cinquenta minutos pelo menos".
A atuação da Igreja Presbiteriana[iii]
em Pão de Açúcar teve prosseguimento com a chegada do Reverendo Juventino
Marinho da Silva, em dezembro de 1891. Partindo do Recife “com o fim de tomar conta da igreja ali, na
qualidade de evangelista, conforme resolveu o presbitério de Pernambuco,
ali permaneceu até o início de 1894[iv]. O jornal Imprensa
Evangélica, reproduzindo notícia de O Trabalho, de Pão de Açúcar, da conta da
chegada do novo pastor, que substituiria Francisco Philadelpho Pontes.
No dia 15 de outubro de 1899, conforme notícia do jornal O Puritano,
editado no Rio de Janeiro em 9 de janeiro de 1902, foi fundada uma Sociedade
Auxiliadora das Senhoras da Igreja Presbiteriana de Pão de Açúcar. Por
convocação do Reverendo Lourenço de Barros[v] e dos irmãos Major Emílio
de Moraes e José Corrêa de Albuquerque, reuniram-se trinta e duas senhoras, que
elegeram a seguinte Diretoria: Presidente: Aurora de Souza Albuquerque;
Vice-Presidente: Carolina Damasceno Ribeiro; 1ª Secretária: Olívia Augusta de
Campos; 2ª Secretária: Benvinda da Silva Rabelo; Tesoureira: Esther de Campos;
Oradora Oficial: Euridyce de Moraes; e Oradora Substituta: Eliza Campos. Nesse
mesmo ano, a 17 de novembro, um domingo, foi batizada a senhora Laurinda da
Luz, esposa de Antônio Pereira da Luz.
Somente a 10 de março de 1903 aconteceu a leitura dos Estatutos da
Igreja (já então denominada Presbyteriana Independente), organizado pelo
Reverendo Martinho de Oliveira, que se encontrava em visita a Pão de Açúcar
desde o dia 2 daquele mês. Nessa ocasião, foram batizadas as crianças: Elyseu,
Perolina, Carolina e Aurelina, filho e filhas
do diácono João Bezerra Lima Filho; Emílio, Antônio e Elisa, filhos e filha do
diácono Antônio Damasceno Ribeiro; e Aurora, filha do presbítero Corrêa. No dia
22 de janeiro, o missionário Marinho embarcou para Penedo no vapor Sinimbu.
No dia 9 de maio de 1903, aconteceu o primeiro casamento na Igreja
Presbiteriana de Pão de Açúcar (O Puritano, edição de 4 de junho de 1903). Casaram-se,
na residência dos pais da noiva, Júlio Rabello da Silva e Olívia de Campos,
tendo como oficiante o presbítero Emílio de Moraes, e como testemunhas, pela
noiva: o diácono Antônio Damasceno Ribeiro e Eliza de Campos e, pelo noivo: o
presbítero José Corrêa de Albuquerque e Alice Damasceno Moraes. O
correspondente Odilon Moraes conclui informando que, no dia 11, seguiu o jovem
casal para Belém do Pará.
Já no início da década de 1920, existia um templo construído em
Pão de Açúcar. Essa notinha do jornal Diário de Pernambuco (17 de setembro de
1922, p. 6), falando do Reverendo J. R. Smith e da disseminação da doutrina
protestante em Alagoas, citando algumas cidades como Pão de Açúcar, Vitória
(atual Quebrangulo), Rio Largo e Maceió, assim se refere:
“Nos outros lugares citados e notadamente em Pão de Açúcar, onde
há o mais belo e amplo dos templos evangélicos de Alagoas, também a congregação
dos fiéis vai aumentando consideravelmente, graças a um trabalho pertinaz de
propaganda oral e escrita fartamente subsidiada pelo ouro dos yankees.”
Desde então, muitas outras Igrejas se instalaram em Pão de Açúcar,
com designações as mais diversas, tais como: Assembleia de Deus; Igreja
Batista; Igreja Universal do Reino de Deus; Salão do Reino das Testemunhas de
Jeová; Ministério Pentecostal Celebrai ao Senhor; e a Igreja Pentecostal
Refúgio Contra Ventos e Tempestades.
Denominações à parte, todas elas devem àqueles pioneiros o direito
à livre manifestação religiosa, conquistado à custa desses primeiros esforços
de evangelização.
Rev. J. R. Smith
Susan Carolina Porter
Juventino Marinho
Francisco José Primênio
Emílio José de Moraes
Antônio Damasceno Ribeiro
(Acervo de Roberto Menezes de Moraes)
Emílio Damasceno Ribeiro
(Acervo de Roberto Menezes de Moraes)
Odilon Damasceno Ribeiro
Vicente Themudo Lessa
Templo da Igreja Presbiteriana Independente. Pão de Açúcar, 1946.
(Foto: João Damasceno Lisboa)
Um encontro no Rio de Janeiro. Em pé. 1. Nicolau Covino, casado com
Eurydice Damasceno de Moraes; 2. Laurindo; 3. Emílio Damasceno
Ribeiro; 4. Presbitero Paulo Provenza; 5. Otoniel Amaral; 6. Não identificado. Sentados: 1.
Reverendo Walter; 2. Revdo. Vicente Themudo Lessa; 3. Reverendo Odilon de
Moraes; 4. Else Gravestein Borges de Moraes, mulher de Odilon de Moraes; 5 e 6:
dois pastores estrangeiros. (Acervo de Roberto Menezes de Moraes)
[i] Ex-professor público em Alagoas. Filho Francisco José da
Silva (falecido em 9 de junho de 1881) e de Anna Joaquina, nascida a 2 de maio
de 1819 na vila de Taquaritinga , Capitania de Pernambuco e falecida a 17 de
janeiro de 1892. Era filha do Capitão José Quaresma Cavalcante e neta paterna
do velho judeu português Francisco Quaresma de Mafra (Imprensa Evangélica, 27
de fevereiro de 1892, p. 8). Primênio, em 1884 já ministrava conferências em
Maceió, como uma anunciada para a Rua Boa Vista, nº 103, no jornal Diário da
Manhã, edição de 14 de dezembro de 1884, p. 3.
[ii] Vicente
Rêgo Themudo Lessa, pastor protestante nascido no engenho Estrela do Norte,
município de Palmares-PE em 22 de janeiro de 1874 e falecido 19 de novembro de
1939, era pai do escritor Orígenes Lessa (autor do romance O Feijão e o Sonho,
que virou novela das seis na Globo em 1978) e avô do jornalista Ivan Lessa, que
atuou por muito tempo no jornal alternativo O Pasquim.
[iii]
MEMBROS DA IGREJA PRESBITERIANA
INDEPENDENTE DE PÃO DE AÇÚCAR DESDE SUA FUNDAÇÃO: José Antônio da Silva; Maria
José dos Santos; Emílio José de Moraes – Presbítero; João Bezerra Lima –
Presbítero; José Correia de Albuquerque – Presbítero; Antônio Damasceno Ribeiro
– Diácono; João Bezerra Lima Filho – Diácono; Emygdio Bezerra Lima – Diácono;
Carolina Damasceno Moraes; Aline Damasceno Moraes; Eurydice Damasceno Moraes;
Odilon Damasceno Moraes; Hercílio Damasceno Moraes; Giralcina Damasceno Moraes;
Maria da Glória S. de Souza; Aurora de Souza de Albuquerque; Carolina Aurelina
de Souza; Regisvinda Marques de Albuquerque; Joaquina Bezerra Lima; Libânia
Bezerra Lima; Thereza de Jesus Lyra; Olívia Augusta de Campos; Elisa Campos;
Esther Campos; Maria Rosa Leal; Hermelinda Leal; José Rodrigues da Cruz; Maria
Bárbara; Maria Bezerra Lima; João Damasceno Moraes; Antônio Damasceno Ribeiro;
Osias Damasceno Ribeiro; Maria Ignez de Lima (Maria Ignez C. da Silva), esposa
de Emydio B. Lima; Neomésia de Moraes Leal; Elyseu de Moraes Leal; Esther de A.
Souza; João Hipólito de Souza; Gedálio Bezerra Lima; Antônia Rosa de
Albuquerque; Delfina Rosa de Moraes Ribeiro, batizada por Tehemudo Lessa em
1904; Mathilde Duarte de Albuquerque; Antônio Pereira da Luz; Laurinda da Luz;
Sabina Rabello; Bemvinda Rabello; Maria da Glória Rabello; Ernestina Rabello;
Laura Bezerra Lima; Otília Bonfim; Athayde José dos Santos; Isabel Soares
Pinto; Miguel Gonçalves Lima; Jugurta Gonçalves Lima; José Venâncio Filho;
Palmira Oliveira; Odilon Rodrigues de Melo; Antônio Alves da Silva; Maria Luiza
da Silva; Temístocles Costa; Amélia Costa Sarmento; Antônia Duarte de
Albuquerque.
[iv]
Imprensa Evangélica, edição de 5 de dezembro de 1891.
[v]
No dia 21 de julho de 1902 partia o Reverendo Lourenço de Barros de Pão de
Açúcar para Manaus, deixando a família em Pão de Açúcar.
Recebi esse comentário do amigo Massilon Silva, pelo que fico muito grato.
ResponderExcluir"Etevaldo,
Seu trabalho sobre as origens do protestantismo em nosso município, além de trazer informações valiosas é muito oportuno, pois ao que eu saiba, até agora ninguém havia se preocupado em escrever essa história que, independentemente da corrente religiosa de cada um, tem importância significativa.
Penso, e tenho quase certeza, que o velho templo da Igreja Presbiteriana povoa as recordações de todos os moradores de Pão de Açúcar, tanto pela sua localização privilegiada como pela curiosidade que despertava em todos nós, ensinados desde cedo a comparecer à Igreja Católica, ali bem pertinho.
Eu, particularmente, tenho uma singela recordação do Pastor Arnaldo que, pelos idos de 1970 me presenteou com um exemplar da Bíblia que guardo com muito carinho até hoje, apesar de quase não abrir. Mais um dos meus incontáveis pecados."