Por Etevaldo Amorim
O ano era 1960. Enquanto Jânio Quadros (PTN), empunhando
sua "vassoura moralizadora", era alçado à Presidência da República, superando
Henrique Teixeira Lott (PSD), em Alagoas o pleito de 3 de outubro consagrava a
vitória da Chapa Luiz Cavalcante/Teotônio Vilela, para Governador e
Vice-Governador do Estado.
Tomando posse a 31 de janeiro do ano
seguinte, o “Major Luiz” empreenderia, em termos estruturais, uma Gestão digna
de registro. Em seu Governo foram criados diversos Órgãos: PRODUBAN - Banco da
Produção do Estado de Alagoas, IPASEAL – Instituto de Pensões e Aposentadorias
dos Servidores do Estado de Alagoas; CASEAL – Companhia de Armazéns e Silos do
Estado de Alagoas; CODEAL – Companhia de Desenvolvimento de Alagoas; FASA –
Fundação de Assistência Social de Alagoas; e CASAL – Companhia de Águas e
Saneamento de Alagoas.
Criada pela Lei n. 2.491, de 19 de dezembro
de 1962, a CASAL – Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de
Alagoas teria papel fundamental na implantação dos Sistemas Coletivos de
Abastecimento de Água.
O Sistema Coletivo da Bacia Leiteira foi o
primeiro desses Sistemas, cujo projeto básico foi elaborado, em 1964, pelos
Engenheiros João Geraldo e Aurino, do SESP- Serviço Especial de Saúde Pública[i].
Aliás, foi o Senador Rui Palmeira que apresentou projetos e estudos iniciais,
bem como incluiu no Orçamento Geral da República os primeiros recursos, ainda
em 1957[ii].
No âmbito da SUDENE, o Projeto já se achava
contemplado desde 1962. Matéria do Jornal do Brasil, edição de 22 de abril de
1962, destaca a manifestação do Governador de Alagoas, de que estaria confiante
na ação da SUDENE, acentuando que “Nela deposito grandes esperanças,
principalmente em face da atuação do Sr. Celso Furtado”. Ressalte-se que, a
essa altura, o Presidente Jânio Quadros já havia renunciado, sendo sucedido
pelo Vice-Presidente João Goulart, que fora eleito pela coligação (PSD/PTB/PST/PSB/PRT),
oposta à do seu principal concorrente Milton Campos (UDN/PR/PL/PTN). Àquela
época, votava-se também para Vice-Presidente.
Com efeito, no dia 17 de dezembro de 1964,
foi assinado um convênio entre a Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste e a CASAL – Companhia de Água e Saneamento de Alagoas, cujo objeto era
o abastecimento de água da Bacia Leiteira alagoana, constituída por doze
municípios, no valor de 119 milhões de Cruzeiros (a moeda da época).
A obra seria executada pela CASAL – Companhia
de Abastecimento de Água e Saneamento do Estado de Alagoas, vinculada à SVOP –
Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado de Alagoas, com a cooperação
dos seguintes Órgãos: Ministério Extraordinário de Coordenação dos Organismos
Regionais (a cargo do Gal. Cordeiro de Farias); F-SESP – Fundação Serviço
Especial de Saúde Pública; SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste; DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento; DNOCS –
Departamento Nacional de Obras contra as Secas, CAENE – Companhia de Águas e
Esgotos do Nordeste; e Comissão do Vale do São Francisco.
Iniciando sua atuação em 1963, sua primeira Diretoria era assim
constituída: Diretor-Presidente: Benício Valente Monte[iii]. Diretor Administrativo: Antônio Magalhães Pontes;
Diretor-Técnico: Engº Márcio Barbosa Callado. Superintendente: Engº Paulo Jorge
Lopes Costa.
Com um rebanho estimado em 150 mil cabeças de gado holandês, e com uma
produção de 100 mil litros diários, a Região, habitada por 150 mil pessoas, não
dava conta do escoamento da produção. Diz a matéria do Diário de Pernambuco,
edição de 18 de dezembro de 1964:
“A falta de industrialização e de consumo in
natura, em proporções de absorver a produção, são aspectos negativos para os
seus criadores. Em face disso, está sendo estudada a possibilidade de ser
instalada uma fábrica de leite em pó, ali, com o que muito se beneficiariam
todos os criadores e a própria Região.”
O PROJETO
Um primeiro Ramal beneficiaria as cidades de
Belo Monte, Jacaré dos Homens, Batalha, Major Isidoro e Cacimbinhas, com
derivação para São Marcos (Major Isidoro) e Jaramataia. O primeiro trecho, de
22 km, levaria água a Jacaré dos Homens.
A captação, em Belo Monte, se faria através
de três conjuntos de moto-bombas com 150 HP, cada. Na operação, apenas dois conjuntos
funcionariam, ficando o outro pronto para qualquer emergência, como forma de
evitar eventual suspensão do serviço. A sucção seria feita à margem do rio, a
uma profundidade de seis metros e também a uma distância de 160 metros do
leito, através de três galerias de tubos instalados em forma de drenos. A água
captada se elevaria a uma altura manométrica de 60 m. (m. c. a = metros de coluna d'água)
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A Estação de Captação sendo construída. Foto CPDOC/FGV |
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A Estação de Captação pronta para funcionar. Foto: CPDOC/FGV |
Ainda na cidade de Belo Monte, à esquerda do
conjunto de captação, estaria o primeiro grupo de reservatórios, em número de
quatro, com capacidade individual de 750 mil litros, totalizando assim três
milhões de litros.
Do sistema fariam parte, ainda, a casa de
bombas com três conjuntos de moto-bombas e com capacidade individual de 200 HP,
e a Sub-Estação de força.
Da Estação de Tratamento a água seria
recalcada para uma distância de 11.650 metros em altura manométrica, chegando a
atingir a altura de 105 metros, onde se projeta um reservatório intermediário
com capacidade de um milhão e quinhentos mil litros em idênticas condições
técnicas do primeiro reservatório.
Dessa etapa até a cidade de Jacaré dos
Homens, onde seria construída a central distribuidora da Região, cobrir-se-á um
percurso de 10 mil e 630 metros, com altitude manométrica quase idêntica à da
primeira parte da rede de tubulação. O conjunto de reservatório da parte
central seria constituída de quatro depósitos com capacidade global de 5
milhões de litros, volume bastante para o abastecimento da Região.
REDE DE TUBULAÇÃO
A rede de tubulações de toda adutora,
cobrindo as doze cidades do plano original, atingiria uma extensão de 132 km, e
em condições de ampliar os serviços à proporção que fosse necessário.
A rede-tronco, entre Belo Monte (à margem do rio)
e Jacaré dos Homens atingiria um percurso de 25 km, quase todo em linha reta. (nos
seis últimos quilômetros o projeto original teve que ser alterado para contorno
das montanhas elevadas).
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Belo Monte. Rede de Distribuição partindo da Estação de Captação. |
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Ao centro, o coronel Engº Wilson Santa Cruz Caldas, Diretor de
Obras e
Planos da Comissão do Vale do São Francisco, que visitou
a obra em final de
dezembro de 1965 a início de janeiro de 1966. |
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Rede de Distrituição. Trecho Belo Monte-Jacaré dos Homens. |
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O Governador, engenheiro Luiz Cavalcante, e o Presidente da CASAL
Sr. Benício Monte. Foto CPDOC/FGV |
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Jacaré dos Homens, 1966. Foto CPDOC/FGV |
A tubulação da adutora-tronco, formada de
tubos com tamanho médio de quatro a seis metros, com 450 milímetros de diâmetro
interno. Nas partes altas da rede seriam instaladas “ventosas” para extrair
bolsas de ar que se formam quando as bombas estão funcionando, e nas partes
baixas, registros de descarga para lavagem dos tubos. Tal rede permitiria o
recalque de 684 mil litros de água horários, e em sete horas de funcionamento
da Adutora toda a Região estaria abastecida.[iv]
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Autoridades observam o conjunto de bombas. |
REDE COMPLEMENTAR
Projetava-se para Jacaré dos Homens a
condição de centro do Sistema. Dali sairiam dois Ramais: um em demanda a
Batalha, Major Isidoro, São Marcos e Cacimbinhas. Outro para Monteirópolis,
Olho D’Água das Flores, São José da Tapera, Olivença e Santana do Ipanema.
A OBRA
Segundo reportagem de Alberto Jambo no Diário
de Pernambuco, edição de 28 de novembro de 1965, já se achava concluída a
montagem da rede de distribuição de água até a cidade de Jacaré dos Homens,
obra executada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e integrante
do Programa Coletivo de Construção do Serviço de Abastecimento de Água da
Região da Bacia Leiteira de Alagoas.
Achava-se concluída também a concretagem da
tubulação e iniciava-se a concretagem da laje da Casa de Bombas, em Belo Monte,
serviço esse executado pela Equipe da Fundação SESP.
Orçado em Sete Milhões de Cruzeiros. Já foram
gastos Três Bilhões na primeira etapa.
Só em 1965, para o trecho Belo Monte-Jacaré
dos Homens, foi investido 1,5 bilhão de Cruzeiros, segundo informação do Engº
Wilson Santa Cruz Caldas, Diretor de Planos e Obras da Comissão do Vale do São
Francisco.[v]
Além disso, havia o caráter social do
empreendimento, pois todos os operários foram homens tirados da própria Região
e instruídos para o serviço, envolvendo mais de 200 chefes de família. À frente
do Serviço esteve o engenheiro Josué Palmeira, jovem de 27 anos, formado pela
Escola de Engenharia de Alagoas e que dedicou todo o seu entusiasmo e
conhecimento a serviço de uma causa.[vi]
O Engenheiro Josué Palmeira Magalhães,
conhecido por “Dr. Jota”, acabou se tornando muito popular na Região. Tendo a
seu cargo a locação da mão-de-obra, recebia enorme demanda por colocação nas
frentes de serviço. Os potenciais operários, originários principalmente de
Jacaré dos Homens e Belo Monte, com seu povoado Restinga, vinham também de
Limoeiro, localidade mais populosa situada a 5 km, pertencente ao município de
Pão de Açúcar. O ano de 1965 não foi “bom de chuva”, como dizem os sertanejos.
A estiagem comprometeu as lavouras e aquela obra se constituiu, assim, um
alento para mitigar os seus efeitos.
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Dr. Josué Palmeira Magalhães - Dr. Jota
Foto: Revista CASAL 55 anos.
Setembro-2017. Cortesia Diego Barros. |
Em março de 1966, o Marechal Cordeiro de
Farias, Ministro Extraordinário para a Coordenação dos Organismos Regionais
(MECOR, depois transformado em Ministério do Interior), visitou as obras em
Belo Monte.[vii]
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Belo Monte, 1966. O Vice-Governador Teotônio Vilela, Mal.
Cordeiro de Farias, o Dep. Segismundo Andrade. O Senador
Rui Palmeira um pouco mais à frente, à direita. Foto/CPDOC. |
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O Senador Rui Palmeira, o Superintendente da Comissão do
Vale do São Francisco, João Gomes Sobrinho e o Dep. Segis-
mundo Gonçalves de Andrade. Belo Monte. Foto CPDOC/FGV |
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Belo Monte, 1966. Rui Palmeira, Segismundo Andrade, Teotônio
Vilela e o Mal. Cordeiro de Farias no "Porto do Cal". |
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Autoridades, técnicos e operários observam a água jorrando. Da esquerda para a direita, o Sr. José Correia de Amorim, Prefeito de Batalha; Antônio Figueiredo, Prefeito de Jacaré dos Homens; o Sr. Durval Nery de Araújo, de Jacaré dos Homens. Ao centro, de capacete, o Sr. Benício Monte e a seu lado o Interventor Federal no Estado de Alagoas, Gal. João Batista Tubino. |
Para a inauguração, anunciava-se a presença
do Marechal Castelo Branco, que ocupava a Presidência da República após o Golpe
Militar de 1964. Entretanto, quando da sua visita a Alagoas, as condições das
estradas, devido às fortes chuvas, não lhe permitiram viajar ao Sertão. A obra
acabou por ser inaugurada 12 de setembro daquele ano, com a presença do
Interventor Federal General João Batista Tubino.[viii]
O Sistema completo foi inaugurado em 1971[ix].
Iniciava-se, assim, de forma efetiva e
economicamente importante, o aproveitamento das aguas do rio São Francisco. Para
demonstrar esse fato, o Dr. Márcio Barbosa Callado (em Sistema Coletivo da
Bacia Leiteira: Um ponto de inflexão na concepção das grandes adutoras),
relata:
“O Vice-governador Teotônio Vilela, em visita
à Bacia Leiteira, foi até a margem do rio e nos chamou a atenção:
- Falta uma placa...
A placa da obra lhe foi mostrada, ao que
retrucou:
- Essa é a placa do Major - a placa alusiva à
Obra -. A placa que falta é outra:
RIO SÃO FRANCISCO – NÃO É PROIBIDO USAR
O rio São Francisco foi reconhecido,
definitivamente, como manancial capaz de mitigar a sede dos sertanejos.”
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À esquerda, o Sr. José Correia de Amorim (Yoyô), prefeito de
Batalha; ao centro, o Sr. Antônio Figueiredo, prefeito de Jacaré
dos Homens; o Gal. Batista Tubino e o Sr. Benício Monte. |
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À
esquerda, de perfil, o Sr. Antônio Figueiredo, prefeito
de Jacaré dos
Homens; a seu lado, o Gal. Batista Tubino (atrás deste, o Sr. Virgínio),
seguido do Sr. José Correia de Amorim - Yoyô, prefeito de
Batalha. À
Direita, o Sr. Benício
Monte e à sua direita, ao fundo, o soldado Trindade. Foto CPDOC/FGV.
Informações José Ciro Machado Souto. Belo Monte: 1966. |
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O Gal. Tubino abrindo o registro geral. |
NOTA:
Caro leitor,
Este Blog, que tem como tema “HISTÓRIA E
LITERATURA”, exibe postagens com informações históricas resultantes de
pesquisas, em geral com farta documentação e dotadas da competente referência
bibliográfica. Por esta razão, solicitamos que, caso algumas delas seja do seu
interesse para utilização em qualquer trabalho, que faça uso tirando o maior
proveito possível, mas fazendo também o necessário registro de autoria e a
citação das referências. Isso é correto e justo. Segue abaixo, como exemplo, a
forma correta de referência:
Sugestão de registro de referência:
[i]
Callado, M. B; Callado, N. H. SISTEMA COLETIVO DA BACIA LEITEIRA: UM PONTO DE
INFLEXÃO NA CONCEPÇÃO DAS GRANDES ADUTORAS.
[ii] Diário
de Notícias, RJ, edição de 13 de agosto de 1966.
[iii]
Benício Valente Monte. Nasceu a 22 de agosto de 1914, filho de José Ventura
Monte e Adélia Valente Monte. Em 16 de abril de 1938, casa-se com Hilda
Carmelita de Pereira, filha de Joaquim Pereira da Silva e de Maria Belarmina
Pereira. Ela que dá nome a uma rua no bairro Petrópolis, em Maceió. Em 16 de
maio de 1964, contrai segundas núpcias com Maria de Lourdes Sá Pinto, filha de
Antônio Pinto Junior e Adelaide de Sá Pinto.
[iv] Diário
de Pernambuco, 10 de julho de 1966.
[v]
Diário de Pernambuco, 6 de janeiro de 1966.
[vi]
Engº JOSUÉ PALMEIRA MAGALHÃES (Dr. Jota), Chefe da Equipe Técnica. Nascido em
19/12/1937 e falecido em 12/12/2002, natural de Limoeiro de Anadia, Estado de
Alagoas, filho de José Emídio de Magalhães e de Júlia Palmeira.
[vii] Diário
de Pernambuco, de 18 de março de 1966.
[viii]
General João José Batista Tubino, Interventor Federal que governou Alagoas de
31 de janeiro de 1966 a 15 de agosto de 1966. Nasceu em Santana do
Livramento-RS em 24 de junho de 1905 e faleceu no Rio de Janeiro, 11 de maio de
1982.
Em 3 de outubro de 1965 houve eleição direta para
governador em onze estados, todavia o resultado em Alagoas foi invalidado ante
a ausência de vitória por maioria absoluta de votos segundo previa a Emenda
Constitucional nº 13 de 8 de abril de 1965 e como a Assembleia Legislativa
declinou em resolver a contenda em um primeiro momento, o presidente Castelo
Branco nomeou o General João Tubino para administrar o Estado até que os deputados estaduais elegessem
Lamenha Filho como novo governador. O General Tubino tomou posso no dia 28 de
janeiro de 1966, perante o Ministro da Justiça, Men de Sá. Lamenha tomou posse no dia 17 de setembro de 1966.
[ix]
Callado, M. B; Callado, N. H. SISTEMA COLETIVO DA BACIA LEITEIRA: UM PONTO DE
INFLEXÃO NA CONCEPÇÃO DAS GRANDES ADUTORAS.
[16/6 19:33] José Ciro Machado Souto: Eu pergunto...Como pode um empreendimento grandioso como este ser abandonado dessa forma? Meu amigo Etevaldo, você está de parabéns por mostrar com propriedade a história da adutora da Bacia Leiteira de Alagoas.
ResponderExcluir[16/6 19:36] José Ciro Machado Souto: As gestões estaduais e municipais não cuidaram desse grandioso projeto.
Parabéns amigo Etevaldo, por suas valiosas colaborações, para o enriquecimento do saber da nossa e futuras gerações!!
ResponderExcluirAdemilson Vieira de Melo.
Essa adutora recente, cuja captação se dá em Pão de Açúcar é complementar ao sistema de Belo Monte?
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