[i] Renato Gomes de Matos Peixoto de Alencar, usava simplesmente Renato de Alencar e contribuiu para
enriquecer a literatura brasileira. Nasceu em Caucaia, 4 de abril de 1895,
filho de Francisco Tomás de Souza Peixoto e Maria Gomes de Matos Peixoto.
Perdeu o pai aos nove anos, quando ainda não havia terminado o curso primário.
Três anos depois ficou órfão de mãe. Passou a viver na companhia de sua tia Ana
Gomes de Matos Magalhães, que o criou em Pernambuco, ensinando-lhe as primeiras
letras e que, em vida dos pais era considerada a segunda mãe. Autodidata, por
não ter condições de cursar colégios na época, mudou-se para Piranhas(AL) e
colaborou na imprensa local. Dedicou-se também ao magistério e dirigiu colégios
em Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Colaborou com numerosos jornais. Concluiu o
curso de Direito em 1933.No Rio de Janeiro dedicou-se à imprensa e à
literatura. Nunca advogou. Tinha uma visão crítica e isso evidencia-se em sua
narrativa. Abaixo, a relação de seus livros: Perfil de Josélia (poema em prosa
e verso,1914); Mentiras Poéticas (contos,1917); Traições da Língua Portuguesa,1921;
Núpcias de Fogo e Sangue,1933; Em Busca de Deus,195; A Conversão; Quer Ser
Escritor? (Curso de Estilística); Minha Jangada de Bambu,1963; A Igreja do
Padre Ateu,1965; No Eito,1966; Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico-3
volumes, 1979. Jornalista, professor. Casou com Noêmia de Albuquerque Novaes.
Morou em Alagoas, Paraíba e Pernambuco. Foi proprietário, em 1920, de um
colégio em Pesqueira PE. Em 1927 representou o Estado de Alagoas na 1
Conferência Nacional de Educação, reunida em Curitiba (PR). Fixou-se no Rio de
Janeiro em 1928, dedicando-se a atividades comerciais. Poeta, romancista,
filólogo, ensaísta, publicou: Perfil de Josília (1927, Maceió); Mentiras
Poéticas (idem); Traições da Língua Portuguesa. (comentários filológicos); Dom
Marcelino e Dom Safadão (romances, Recife - PE); Antagonias da Didática da
Unilateralidade do Ensino (tese apresentada. na I Conferência Nacional de
Educação); Núpcias de Fogo e Sangue (romance sobre a revolução de 1930);
Canário e seus Contemporâneos, Minha Jangada de Bambu; Quer ser Escritor? (Rio
de Janeiro): A Igreja do Padre Ateu (romance, 1965); Acertos e Extravagâncias
da Nomenclatura Gramatical Brasileira; Qual a Correta Grafia dos Meses - Com
Inicial Maiúscula ou Minúscula? (separatas da “Revista de Portugal”, de
Lisboa). Redator da “Revista da Semana” (Rio de Janeiro). Algumas das entidades
culturais a que pertenceu: Associação Brasileira de Jornalista e Escritores de
Turismo (ABRAJET), Sociedade Brasileira de Escritores, e Sociedade de Língua
Portuguesa, esta sediada em Lisboa (Portugal). sábado, fevereiro 20
A FEIRA DESCE! NÃO DESCE!
[i] Renato Gomes de Matos Peixoto de Alencar, usava simplesmente Renato de Alencar e contribuiu para
enriquecer a literatura brasileira. Nasceu em Caucaia, 4 de abril de 1895,
filho de Francisco Tomás de Souza Peixoto e Maria Gomes de Matos Peixoto.
Perdeu o pai aos nove anos, quando ainda não havia terminado o curso primário.
Três anos depois ficou órfão de mãe. Passou a viver na companhia de sua tia Ana
Gomes de Matos Magalhães, que o criou em Pernambuco, ensinando-lhe as primeiras
letras e que, em vida dos pais era considerada a segunda mãe. Autodidata, por
não ter condições de cursar colégios na época, mudou-se para Piranhas(AL) e
colaborou na imprensa local. Dedicou-se também ao magistério e dirigiu colégios
em Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Colaborou com numerosos jornais. Concluiu o
curso de Direito em 1933.No Rio de Janeiro dedicou-se à imprensa e à
literatura. Nunca advogou. Tinha uma visão crítica e isso evidencia-se em sua
narrativa. Abaixo, a relação de seus livros: Perfil de Josélia (poema em prosa
e verso,1914); Mentiras Poéticas (contos,1917); Traições da Língua Portuguesa,1921;
Núpcias de Fogo e Sangue,1933; Em Busca de Deus,195; A Conversão; Quer Ser
Escritor? (Curso de Estilística); Minha Jangada de Bambu,1963; A Igreja do
Padre Ateu,1965; No Eito,1966; Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico-3
volumes, 1979. Jornalista, professor. Casou com Noêmia de Albuquerque Novaes.
Morou em Alagoas, Paraíba e Pernambuco. Foi proprietário, em 1920, de um
colégio em Pesqueira PE. Em 1927 representou o Estado de Alagoas na 1
Conferência Nacional de Educação, reunida em Curitiba (PR). Fixou-se no Rio de
Janeiro em 1928, dedicando-se a atividades comerciais. Poeta, romancista,
filólogo, ensaísta, publicou: Perfil de Josília (1927, Maceió); Mentiras
Poéticas (idem); Traições da Língua Portuguesa. (comentários filológicos); Dom
Marcelino e Dom Safadão (romances, Recife - PE); Antagonias da Didática da
Unilateralidade do Ensino (tese apresentada. na I Conferência Nacional de
Educação); Núpcias de Fogo e Sangue (romance sobre a revolução de 1930);
Canário e seus Contemporâneos, Minha Jangada de Bambu; Quer ser Escritor? (Rio
de Janeiro): A Igreja do Padre Ateu (romance, 1965); Acertos e Extravagâncias
da Nomenclatura Gramatical Brasileira; Qual a Correta Grafia dos Meses - Com
Inicial Maiúscula ou Minúscula? (separatas da “Revista de Portugal”, de
Lisboa). Redator da “Revista da Semana” (Rio de Janeiro). Algumas das entidades
culturais a que pertenceu: Associação Brasileira de Jornalista e Escritores de
Turismo (ABRAJET), Sociedade Brasileira de Escritores, e Sociedade de Língua
Portuguesa, esta sediada em Lisboa (Portugal). A POESIA DE PÃO DE AÇÚCAR
PÃO DE AÇÚCAR
Marcus Vinícius*
Meu mundo bom
De mandacarus
E Xique-xiques;
Minha distante carícia
Onde o São Francisco
Provoca sempre
Uma mensagem de saudade.
Jaciobá,
De Manoel Rego, a exponência;
De Bráulio Cavalcante, o mártir;
De Nezinho (o Cego), a música.
Jaciobá,
Da poesia romântica
De Vinícius Ligianus;
Da parnasiana de Bem Gum.
Jaciobá,
Das regências dos maestros
Abílio e Nozinho.
Pão de Açúcar,
Vejo o exagero do violão
De Adail Simas;
Vejo acordes tão belos
De Paulo Alves e Zequinha.
O cavaquinho harmonioso
De João de Santa,
Que beleza!
O pandeiro inquieto
De Zé Negão
Naquele rítmo de extasiar;
Saudade infinita
De Agobar Feitosa
(não é bom lembrar...)
Pão de Açúcar
Dos emigrantes
Roberto Alvim,
Eraldo Lacet,
Zé Amaral...
Verdadeiros jaciobenses.
E mais:
As peixadas de Evenus Luz,
Aquele que tem a “estrela”
Sem conhecê-la.
Pão de Açúcar
Dos que saíram:
Zaluar Santana,
Américo Castro,
Darras Nóia,
Manoel Passinha.
Pão de Açúcar
Dos que ficaram:
Luizinho Machado
(a educação personificada)
E João Lisboa
(do Cristo Redentor)
A grandiosa jóia.
Pão de Açúcar,
Meu mundo distante
De Cáctus
E águas santas.
______________
Marcus Vinícius Maciel Mendonça(Ícaro)
(*) Pão de Açúcar(AL), 14.02.1937
(+) Maceió (AL), 07.05.1976
Publicado no livro: Pão de Açúcar, cem anos de poesia.
*****
PÃO DE AÇÚCAR
Dorme, cidade branca, silenciosa e triste.
Dum balcão de janela eu velo o seu dormir.
Nas tuas ermas ruas somente o pó existe,
O pó que o vendaval deixou no chão cair.
Dorme, cidade branca, do céu a lua assiste
O teu profundo sono num divino sorrir.
Só de silêncio e sonhos o teu viver consiste,
Sob um manto de estrelas trêmulas a luzir.
Assim, amortecida, tú guardas teus mistérios.
Teus jardins se parecem com vastos cemitérios
Por onde as brisas passam em brando sussurrar.
Aqui e ali tu tens um alto campanário,
Que dá maior relevo ao pálido cenário
Do teu calmo dormir em noite de luar.
____
Ben Gum, pseudônimo de José Mendes
Guimarães - Zequinha Guimarães.
PUBLICAÇÕES
Pão de Açúcar, Cem Anos de Poesia
Renato Peixoto de Alencar, irmão de minha bisavó Adélia Peixoto Japiassu. Cunhado de Antônio Japiassu.
ResponderExcluirMeu bisavô
ResponderExcluirOlá, descendo de uma tia dele e estamos tentando montar a árvore genealógica, poderia me enviar seu contato?
ExcluirContato pelo e-mail : seagrietevaldo@gmail.com
ExcluirAdélia era filha da bisavó Ana Gomes de Matos?
ResponderExcluirMinha bisavó era filha de Francisco e Maria. Ana seria tia dela e também de Renato. Sei que Renato, Adélia ( Minha bisavó ) tinham outra irmã chamada Olga
ExcluirA tia que criou meu avô, tinha 3 filhos homens e uma menina, irmão do meu avô, não sei o nome era conhecido por Peixotinho. Nunca soube o nome dele. Um bisneto da tia Ana. Franklin contou toda a história deles. Quando minha bisa foi para casa da irmã com os dois filhos Renato e Peixotinho. Sua irmã tinha 3 filhos e uma menina. Quando minha bisa morreu sua irmã criou todos como se fossem irmãos e não primos.
ResponderExcluirEle disse que ela não admitia que não se tratassem como irmãos. Criou os primos como verdadeiros irmãos. Foram muito bons com meu avô e seu irmão. Para que ele não se sentisse órfão de pai e mãe. Sou muito grata a a vovó Na minha é seu marido.
Adélia era o nome da menina, que era irmã do meu avô.
ResponderExcluirUma tarde estava na casa dela, e minha avó falou: "aquele ( a visita) é irmão do seu avô".
Não falei nada, mas pensei, " como são diferentes estes irmaos" estilo, altura, tudo diferente. Pensei como o irmão era um homem moderno, muito diferente do meu avô, que até em casa usava camisa social, o irmão com camisa esporte, queimado de praia. Estilo diferente. Não se pareciam em nada! Lógico! Eram primos!
O irmão, tio Peixotinho não conheçi. Criou raízes e família em Sergipe.
Meus avós romperam laços familiares com o nordeste. Pq a família da minha avó não aprovou o casamento da minha avó Noemia com meu avô Renato.
ResponderExcluirCometi um equívoco grave, não sabia que meu avô Renato, teve duas irmãs, flas do seu pai.
ResponderExcluirNão reparei na certidão de nascimento do meu avô Renato que ficou órfão primeiro com a perda da sua mãe, razão pela qual seu pai formou nova família, com duas filhas. Fiquei feliz de saber das tias que desconhecia. Peço desculpas.
Tia Adélia e tia Olga, .
Eneida.